22 de novembro de 2024 às 17:39
A erupção do Monte Saint Helens em 1980 devastou 350 km², mas pequenos roedores subterrâneos, como esquilos, foram essenciais para a recuperação ecológica da região, revelou um estudo recente.
Esses roedores sobreviveram ao desastre protegidos por neve e solo. Sua escavação misturou cinzas vulcânicas com nutrientes, criando ilhas férteis que impulsionaram o crescimento de vegetação.
A atividade dos roedores dispersou microrganismos essenciais, aumentando carbono e nitrogênio no solo, o que favoreceu o estabelecimento de plantas pioneiras, como o tremoceiro.
Áreas com roedores apresentaram maior diversidade de fungos micorrízicos, que formam simbioses com plantas e ajudam a captar nutrientes em solos pobres, essenciais após desastres naturais.
O solo reestruturado pelos roedores ajudou no retorno de comunidades vegetais, atraindo novos animais e aumentando a biodiversidade nas áreas afetadas pela erupção.
O estudo destacou que áreas com atividade dos roedores tinham maior biodiversidade microbiana e vegetal em comparação a áreas sem sua presença.
Entender o impacto desses animais pode ajudar no manejo e na recuperação de ecossistemas degradados ao redor do mundo, inspirando soluções para futuros desastres ambientais.