29 de março de 2025 às 12:15
Foi de uma viagem para a Califórnia, nos Estados Unidos, ainda na adolescência, que Ricardo Faria, fundador da Granja Faria, decidiu trocar os planos de estudar medicina pela agronomia
Anos mais tarde, a escolha se provou mais do que acertada. O engenheiro agrônomo, formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, virou o "Rei do Ovo"
O apelido se deve aos números gigantescos do seu negócio. Fundada em 2006, a Granja Faria se tornou a maior produtora de ovos comerciais, férteis e pintos no Brasil
Com 2.500 funcionários em 34 unidades produtivas, a empresa fornece cerca de 14 milhões de ovos por dia
Com investimento de US$ 16 mil, Faria iniciou a operação da Lavebras, uma lavanderia industrial, em 1997. Mas decidiu sair do setor de lavanderia industrial e investir no agronegócio
A receita agro saiu de R$ 183 milhões em 2017, ano em que vendeu a Lavebras, para mais de R$ 2 bilhões em 2022, dividida igualmente entre a produção de grãos e de ovos
Em 2019, a Granja Faria comprou a Asa e a Lana, em Minas Gerais, e a operação triplicou de tamanho
Em 2024, um período difícil para muitas companhias do agronegócio, o empresário catarinense teve motivos de sobra para celebrar. A empresa registrou um crescimento de 50% e hoje exporta ovos férteis para 18 países
A expectativa é que a Granja Faria voe de novo para fora do ninho brasileiro com os planos de internacionalização. A previsão é que o mercado global de ovos cresça de 158,81 bilhões de dólares em 2025 para 222,86 bilhões de dólares até 2032