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Nunca antes se viu tanta recompra – e, desta vez, sem blefe, aponta o BTG

Rebecca Crepaldi

21 de janeiro de 2025 às 16:13

Cris Faga/NurPhoto/Getty Images

Em meio a fuga de capitais da bolsa brasileira, os programas de recompras de ações evitaram uma sangria ainda maior no mercado acionário em 2024.

Enquanto investidores estrangeiros e institucionais tiraram R$ 32 bilhões e R$ 39 bilhões, respectivamente, no ano passado, “investidores não financeiros” foram compradores líquidos em R$ 26 bilhões.

Germano Lüders/Exame

Por “investidores não financeiros” leiam-se as próprias empresas, que diante das cotações amassadas, decidiram que o melhor uso para seus recursos era via recompras.

Considerando nesses dados também uma categoria chamada de “outros” apontada pela B3, que envolve recompras feitas por instituições financeiras listadas, o volume de recompras pode ter chegado R$ 30 bilhões, aponta o BTG (do mesmo grupo de controle da Exame) em relatório.

A tendência é que o movimento continue neste ano, aponta o analista Carlos Sequeira.

Gustavo Scatena/Divulgação

Hoje, 62 companhias estão com programas de recompra abertos, que se forem totalmente implementados, movimentarão R$ 64,5 bilhões. Desse valor, cerca de R$ 18 bilhões já foram executados.

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