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A hora do crédito: patrimônio em FIDCs supera pela primeira vez o de fundos de ações

Rebecca Crepaldi

21 de janeiro de 2025 às 16:06

O mercado de dívida está brilhando os olhos de gestores e investidores. Pela primeira vez na história, os Fundos em Direitos Creditórios (FIDCs) superaram os fundos de ações em patrimônio líquido, segundo os dados da Anbima.

YuriArcursPeopleimages/envato/

Em dezembro de 2024, os FIDCs somavam R$ 589 bilhões em PL, um aumento de 32,6% em comparação a dezembro de 2023 quando registrou R$ 444 bilhões.

Germano Lüders/Exame

Já os fundos de ações registraram R$ 584 bilhões, uma queda de 6,9% frente aos R$ 628 bilhões em patrimônio líquido registrados no mesmo mês de 2023.

O movimento reflete, de um lado, a volta do ciclo de aperto monetário, que tornou o cenário mais desafiador para ativos de maior risco, como as ações.

Na outra ponta, a grande fuga para a renda fixa acabou se refletindo em retornos mais apertados para as classes mais clássicas de títulos de dívida, como de high grade ou curto prazo.

Para além da conjuntura econômica, no entanto, há uma mudança estrutural na indústria: o crédito está migrando do mercado bancário e está indo mais para o mercado de capitais.

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