ESG

De volta para o futuro: qual o papel das hidrelétricas no novo cenário energético

Thiago César

19 de março de 2025 às 09:56

Divulgação/Cesp/

No Brasil, a geração hidrelétrica praticamente coincide com o desenvolvimento dos sistemas elétricos por Thomas Edison, George Westinghouse e Nikola Tesla.

Divulgação/EXAME.com/

Hoje, o Brasil possui uma capacidade hidrelétrica de cerca de 108 gigawatts (GW). Esta tecnologia é conhecida pela maturidade e longa vida útil de estruturas, especialmente barragens.

No entanto, assim como um carro com 20 anos de uso não tem o mesmo desempenho de um veículo novo, há uma queda no rendimento das usinas com o tempo.

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O tempo também traz a inovação tecnológica e a mudança da dinâmica do setor elétrico, que representam relevante oportunidade de melhoria dos aproveitamentos hidrelétricos.

Ueslei Marcelino/Reuters

Investimentos podem garantir vida útil adicional de muitas décadas, mantendo elevada qualidade de operação dessas usinas.

Esses investimentos podem ter diferentes objetivos: Reabilitação ou retrofit, com foco na recuperação do desempenho original; Repotenciação, visando o aumento da capacidade e eficiência;

Modernização, via implantação de novas tecnologias que reduzem custos operacionais e aumentam a confiabilidade; Ampliação, com adição de novas unidades geradoras;

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Uma nova abordagem, também conhecida como "reavaliação de propósito" ou "reaproveitamento" dos ativos, é otimizar os equipamentos para os requisitos mais demandados atualmente, como capacidade, flexibilidade e compensação de reativos.

Governo/Divulgação

Em 2019, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mapeou o potencial das usinas que podem receber esses investimentos, identificando 51 usinas, totalizando 50 GW de capacidade.

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