18 de fevereiro de 2025 às 10:17
Em uma mudança no cenário político e legal dos Estados Unidos, muitas empresas internacionais abandonaram seus compromissos com a diversidade, equidade e inclusão -- ou alteraram suas metas.
Google: Na primeira semana do ano, a gigante de tecnologia anunciava que priorizaria um ambiente de trabalho em que todos os funcionários pudesse ter oportunidades iguais.
Disney: segundo o site americano Axios, a diretoria de recursos humanos do Grupo anunciou a mudança para priorizar os objetivos de negócios e valores corporativos.
Meta: a dona do Facebook, Instagram e WhatsApp afirmou que o cenário jurídico e político dos EUA mudou, e os reforços para a diversidade também devem ser alterados.
McDonald's: a rede de fast food anunciou que vai interromper as pesquisas externas sobre diversidade corporativa, alterar o nome do Comitê de Diversidade e não exigir compromissos de seus fornecedores com o tema.
Amazon: a varejista anunciou que está encerrando programas e materiais desatualizados relacionados à diversidade e inclusão.
Walmart: "mudar junto com nossos associados e clientes", constou o anúncio público sobre a alteração das políticas da rede de supermercados.
Deloitte: Em janeiro, a consultoria afirmou que mudava suas políticas de diversidade para cumprir com requisitos enquanto empresa privada, mudando suas prioridades.
Ford: desde agosto de 2024, a companhia de automobilismo determinou que o ambiente externo evoluiu, e que as questões políticas e sociais também deveriam passar por alterações.
Harley-Davidson: a fabricante de motos anunciou que vai passar a contratar e reter os melhores talentos, de forma que "todos os funcionários se sintam bem-vindos".
Target: A mega varejista americana anunciou que vai manter a sintonia com o cenário externo em evolução.
John Deere: a fabricante de equipamentos pesados anunciou na rede social X que não participará masi de eventos de conscientização social ou cultural, além de não adotar cotas de diversidade e identificação de pronomes.
Para especialistas, as mudanças se conectam com os decretos de Donald Trump, que assumiu como presidente dos Estados Unidos no último mês.
Desde a posse, Trump assinou decretos com alvo nos programas de diversidade, equidade e inclusão do governo americano. Entre elas: reconhecimento de apenas dois sexos; fim dos programas e contratações por DEI no governo e afastamento de funcionários ligados às ações.