ESG

As empresas que acabaram com políticas de diversidade desde 2024

Letícia Ozório

18 de fevereiro de 2025 às 10:17

Em uma mudança no cenário político e legal dos Estados Unidos, muitas empresas internacionais abandonaram seus compromissos com a diversidade, equidade e inclusão -- ou alteraram suas metas.

Greg Baker/AFP

Google: Na primeira semana do ano, a gigante de tecnologia anunciava que priorizaria um ambiente de trabalho em que todos os funcionários pudesse ter oportunidades iguais.

Disney+/Divulgação

Disney: segundo o site americano Axios, a diretoria de recursos humanos do Grupo anunciou a mudança para priorizar os objetivos de negócios e valores corporativos.

Agence France-Presse/AFP

Meta: a dona do Facebook, Instagram e WhatsApp afirmou que o cenário jurídico e político dos EUA mudou, e os reforços para a diversidade também devem ser alterados.

McDonald's/Divulgação

McDonald's: a rede de fast food anunciou que vai interromper as pesquisas externas sobre diversidade corporativa, alterar o nome do Comitê de Diversidade e não exigir compromissos de seus fornecedores com o tema.

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Amazon: a varejista anunciou que está encerrando programas e materiais desatualizados relacionados à diversidade e inclusão.

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Walmart: "mudar junto com nossos associados e clientes", constou o anúncio público sobre a alteração das políticas da rede de supermercados.

DANIEL LEAL-OLIVAS/AFP/Getty Images

Deloitte: Em janeiro, a consultoria afirmou que mudava suas políticas de diversidade para cumprir com requisitos enquanto empresa privada, mudando suas prioridades.

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Ford: desde agosto de 2024, a companhia de automobilismo determinou que o ambiente externo evoluiu, e que as questões políticas e sociais também deveriam passar por alterações.

Harley-Davidson/Divulgação

Harley-Davidson: a fabricante de motos anunciou que vai passar a contratar e reter os melhores talentos, de forma que "todos os funcionários se sintam bem-vindos".

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Target: A mega varejista americana anunciou que vai manter a sintonia com o cenário externo em evolução.

Mariana Grilli/null

John Deere: a fabricante de equipamentos pesados anunciou na rede social X que não participará masi de eventos de conscientização social ou cultural, além de não adotar cotas de diversidade e identificação de pronomes.

Jim WATSON /AFP

Para especialistas, as mudanças se conectam com os decretos de Donald Trump, que assumiu como presidente dos Estados Unidos no último mês.

Desde a posse, Trump assinou decretos com alvo nos programas de diversidade, equidade e inclusão do governo americano. Entre elas: reconhecimento de apenas dois sexos; fim dos programas e contratações por DEI no governo e afastamento de funcionários ligados às ações.

Relembre alguns dos casos: