Economia

Crédito consignado para CLT: quais são as regras, quando começa e quem pode contratar

Antonio Temóteo

12 de março de 2025 às 17:21

Ricardo Stuckert / PR/Flickr

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira, 12, uma medida provisória para criar uma nova linha para o crédito consignado privado.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

O programa, chamado de “Crédito do Trabalhador”, permite que profissionais do setor privado usem a Carteira de Trabalho Digital para ter acesso a empréstimos mais baratos com garantia do FGTS, segundo informou o governo.

Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images

Com a publicação da MP, o sistema entra em operação pelos bancos oficiais e privados a partir de 21 de março. Quem já tem o consignado ativo pode fazer a migração para a nova linha a partir de 25 de abril de 2025. A portabilidade poderá ser realizada a partir de 6 de junho

Segundo o governo, a medida tem como alvo, além dos trabalhadores com carteira assinada, empregados domésticos, trabalhadores rurais com carteira assinada, além de assalariados de MEIs.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital), o trabalhador terá a opção de requerer proposta de crédito diretamente com instituições financeiras habilitadas pelo governo.

Dreamstime/Reprodução

Para isso, o profissional autoriza o acesso a dados como nome, CPF, margem do salário disponível para consignação e tempo de empresa, em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Priscila Zambotto/Getty Images

A partir daí, o trabalhador recebe ofertas em até 24h, analisa a melhor opção e faz a contratação no canal do banco.

José Cruz/Agência Brasil

O desconto das parcelas será na folha de salários, mensalmente pelo eSocial, o que permite que as taxas de juros sejam inferiores às praticadas atualmente no consignado por convênio. Após a contratação, o trabalhador acompanha mês a mês as atualizações do pagamento das parcelas.

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A nova linha de crédito, segundo o governo, pretende reduzir o superendividamento, ao oferecer uma linha de financiamento mais atraente também para migrar dívidas com maior custo.

Veja detalhes da medida