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Prêmio Apex Brasil e Exame:  Melhores dos negócios internacionais 2024

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César H. S. Rezende

Cesar Silva

Cana de açúcar

Pragas agrícolas

Embrapa

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Uma pesquisa da Embrapa mostrou que a principal doença da cana-de-açúcar pode ser danosa também para o sorgo.

Segundo a Embrapa, de modo geral, os resultados do estudo, que utilizou híbridos comerciais comumente plantados no Brasil, mostraram suscetibilidade do sorgo granífero à broca-da-cana-de-açúcar, também conhecida por broca-do-colmo.

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A broca-da-cana-de-açúcar é uma das principais pragas do sorgo, dependendo da densidade populacional desse inseto no campo.

Por passar despercebida, a broca vive escondida dentro do colmo da planta do sorgo. Seus prejuízos foram medidos, pela primeira vez nesse trabalho e, dependendo do híbrido, pode alcançar em torno de 50% da produção.

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Muitos desses prejuízos têm sido controlados com uso de inseticidas, tanto para lagarta-do-cartucho quanto para o pulgão-do-sorgo, diz uma das pesquisadoras do estudo.

A broca-do-colmo foi capaz de causar perdas de produtividade de até 100% em casos mais severos, quando as plantas não foram tratadas com inseticida em híbrido menos tolerante, afirmou a Embrapa.

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Segundo o órgão, o estudo foi pioneiro ao determinar o limiar de ganho e o nível de dano econômico causado pelo ataque dessa lagarta em híbridos de sorgo granífero.

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Queimadas em São Paulo reduzem produtividade dos canaviais em 10 toneladas por hectare

Queimadas em São Paulo reduzem produtividade dos canaviais em 10 toneladas por hectare, diz pesquisa

Brown sandy land under the dark cloudy grey sky

Agronegócio

Agricultura

Clima

Mudanças climáticas

Close up of soy bean plant in field

O fenômeno climático La Niña deve chegar em outubro, de acordo com a nova atualização do Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos (CPC/NCEP).

Durante um evento de La Niña, a temperatura do Oceano Pacífico na região tropical fica abaixo da média, e esse resfriamento provoca uma série de efeitos climáticos, que incluem chuvas mais intensas na Ásia e condições mais secas em algumas áreas da América do Sul.

A corn harvester in action cutting through a golden maize field

A projeção anterior era de que o La Niña ocorresse entre agosto e setembro, ou seja, ainda no inverno brasileiro, entretanto, o fenômeno deve ter início na primavera e ter fraca intensidade, segundo o CPC/NCEP.

A expectativa é de que o fenômeno traga alívio para produtores agrícolas que enfrentaram sérios problemas recentemente.

No Brasil, o fenômeno La Niña pode influenciar diretamente as principais culturas agrícolas, como soja, café e açúcar.

De acordo com previsões climáticas, o La Niña deverá impactar o país durante o verão de 2025, apresentando uma tendência de enfraquecimento a partir de fevereiro.

Café, Fazenda, Fazenda Cachoeira da Grama, MG

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Para o período entre fevereiro e abril de 2025, a expectativa é que o fenômeno evolua para condições neutras, com alta probabilidade.

No Brasil, as atenções estão voltadas para o Centro-Oeste e o Sul, regiões responsáveis por mais de 80% da produção de soja, com destaque para os estados de Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Lavoura de trigo irrigado no cerrado em MG

Segundo a Climatempo, se o La Niña se confirmar, as regiões Norte e Nordeste devem receber mais chuvas do que o habitual, o que pode beneficiar a agricultura local.

La Niña deve chegar em outubro no Brasil; entenda o que é e como o país pode ser afetado

Argentina Flag Ruffled Beautifully Waving Macro Close-Up Shot

Argentina

Alimentos

Balança comercial

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A Argentina é um dos maiores produtores de alimentos do mundo e exportações agrícolas são uma importante fonte de renda para o país.

O país é um grande produtor agrícola, sobretudo de cereais e oleaginosas.

Three Combine Harvesters - Harvesting Soybeans

A Argentina produziu cerca de 137 milhões de toneladas de grãos na safra 2023/2024, o que representa um aumento de 65% em relação à temporada anterior.

Flag of Argentina on corn. Harvest of corn grain in Argentina concept

Na safra 2023/24, a Argentina produziu 50 milhões de toneladas de milho, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

Worker Sorting Soybeans in an Agricultural Facility in the Afternoon

O país colheu 48,1 milhões de toneladas de soja, sua segunda principal commodity, segundo o USDA.

Premiada no setor Agronegócio

	A gigante do agronegócio brasileiro Bunge resolveu experimentar novos ares e expandir os negócios para além dos grãos, farelo e óleo. Em março deste ano, a empresa abriu sua primeira usina de biodiesel, no município de Nova Mutum, em Mato Grosso. Com a iniciativa, a Bunge investe numa alternativa de energia limpa e gera renda para cerca de 10 000 pequenos agricultores.

O farelo de soja foi o terceiro alimento mais produzido com 27,7 milhões de toneladas.

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O trigo foi o quarto alimento mais produzido com 15,8, mostram dados do USDA.

Óleo de soja sendo embalado em fábrica. Pesquisa pode deixar óleo mais saudável para consumo e melhorar uso para biodiesel

Óleo de soja sendo embalado em fábrica

Em quinto lugar veio o óleo de soja com 7 milhões de toneladas.

Os pigmentos escuros presentes no mirtilo, na romã e na uva rosada são um sinal de flavonoides e polifenóis que ajudam a reduzir o dano oxidativo causado pelos exercícios e a manter o colesterol sob controle.

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O boom dos mirtilos no Peru: uma revolução agrícola que transformou o mercado global

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Agropecuária

Soja

Alavancado pelo agro e com investimento massivo em infraestrutura, o Mato Grosso do Sul teve o maior crescimento individual do PIB no país no último triênio

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Uma das grandes inovações para a agricultura brasileira vem da antiga Tchecoslováquia e chegou ao país em 1960.

Trazida pela engenheira agrônoma, Johanna Döbereiner, a fixação biológica de nitrogênio (FBN) é uma técnica essencial para o cultivo de soja e cana-de-açúcar, duas das principais commodities que o Brasil produz.

Na década de 1960, em um período em que a agricultura brasileira ainda estava em fase de modernização, Döbereiner iniciou seus estudos sobre a FBN, uma alternativa sustentável ao uso de fertilizantes químicos.

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A fixação biológica de nitrogênio é um processo natural em que o nitrogênio da atmosfera (N₂) é transformado em uma forma que pode ser utilizada por plantas e outros organismos vivos, como os seres humanos.

O processo é realizado por certos tipos de bactérias, que podem ser encontradas no solo ou em simbiose com as raízes de algumas plantas.

No primeiro semestre de 2024, o complexo soja liderou os embarques

Dessa forma, a FBN permite que algumas plantas, especialmente oleaginosas como a soja, capturem o nitrogênio do ar e o utilizem diretamente no solo, reduzindo a necessidade de adubos nitrogenados.

Graças ao trabalho de Döbereiner, o Brasil se tornou líder na aplicação dessa técnica, que hoje é fundamental para o cultivo de soja – uma das principais commodities exportadas pelo país e da qual o Brasil é maior produtor mundial.

O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões.

A cana-de-açúcar é outro produto agrícola que também foi beneficiado pela pesquisa da agrônoma. Suas contribuições foram vitais para o desenvolvimento do Proálcool, o programa nacional que promoveu o uso de etanol como biocombustível no Brasil.

O Proálcool surgiu no contexto da crise do petróleo dos anos 1970, quando os preços do petróleo subiram drasticamente e a dependência do Brasil em relação aos combustíveis fósseis tornou-se uma preocupação.

Nessa época, o país buscava maneiras de reduzir sua vulnerabilidade às flutuações dos preços do petróleo e promover uma forma de energia mais sustentável e renovável.

Atualmente, o Brasil é um dos principais produtores de biocombustível do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e Indonésia.

cana-de-açúcar para produção de etanol no Brasil

O avanço das técnicas agrícolas lideradas por Döbereiner resultou em ganhos significativos de produtividade, fazendo do Brasil um dos maiores produtores e exportadores de soja e etanol do mundo.

Johanna Döbereiner morreu em outubro de 2000, aos 75 anos, de insuficiência respiratória.

A agrônoma tcheca que revolucionou a agricultura brasileira em 1960 – e 'fixou' sua marca 

A agrônoma tcheca que revolucionou a agricultura brasileira em 1960 – e 'fixou' sua marca no solo

Close up of box with ripe vegetables

Brasil

Milho

Trigo

Preços

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Segundo o IBGE, a safra de grãos do Brasil foi de 316,4 milhões de toneladas em 2023, volume 19,6% maior do que a produção do ano anterior e recorde na série histórica.

Soja, cana-de-açúcar, milho e algodão registraram recordes de produção na série histórica.

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A área plantada do país, considerando todas as 64 culturas investigadas, totalizou 96,3 milhões de hectares, uma ampliação de quase 5,0 milhões de hectares, ou seja, expansão de 5,5%.

O IBGE também divulgou as principais cidades do agro brasileiro em 2023, ou seja, que tiveram destaque na produção agrícola.

Sorriso (MT) lidera o ranking com R$ 8,3 milhões no valor de produção agrícola.

O feito colocou o país no topo do ranking global como o maior produtor de algodão.

A 2ª posição no de valor da produção agrícola foi ocupada por São Desidério (BA), que totalizou R$ 7,8 bilhões.

Caminhão carrergado com soja em Mato Grosso

Sapezal (MT) registrou o 3º maior valor da produção agrícola do país, com R$ 7,5 bilhões.

Agricultura/Campo de milho/MS

Campo Novo do Parecis (MT) ocupou o 4º lugar com R$ 7,1 milhões em valor de produção agrícola.

Rio Verde (GO) é o 5º município no com destaque no valor de produção agrícola com R$ 6,9 milhões.

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Nova lei deve disparar demanda por soja e dobrar produção de biodiesel no Brasil, diz Abio

Nova lei deve disparar demanda por soja e dobrar produção de biodiesel no Brasil, diz Abiove

Navio e contêineres no Porto de Santos

César Rezende

Estado de São Paulo

Balança-Comercial

O saldo da balança comercial do agronegócio de SP registrou um aumento de 9,25% de janeiro a agosto deste ano, comparado ao mesmo intervalo do ano anterior, totalizando US$ 16,05 bilhões, mostram dados da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado.

Nesse período, as exportações do agro paulista cresceram 9,26%, atingindo US$ 19,81 bilhões, enquanto as importações subiram 9,3%, somando US$ 3,76 bilhões.

porto-santos

As exportações do setor agropecuário representaram 43,6% do total embarcado pelo estado de São Paulo de janeiro a agosto de 2024.

Nesse intervalo, cinco produtos do agro paulista se destacaram.

Colheita de cana-de-açúcar em Sertãozinho (SP)

O setor sucroalcooleiro liderou as exportações com 39,9% de participação, totalizando US$ 7,91 bilhões.

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O segmento de carnes também teve destaque, com uma participação de 10,6%, alcançando US$ 2,10 bilhões.

Eucaliptos; Cia. Suzano de Papel e Celulose; Fíbria; Trator

Foto: Germano Lüders
13/10/2009


Os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões

Os produtos florestais representaram 10,4% do total dos embarques, somando US$ 2,05 bilhões.

Terminal; Porto; Grãos; Soja; Santos; Cargueiro; Bunge; Navios


Foto: Germano Lüders
19/04/2011

Terminal; Porto; Grãos; Soja; Santos; Cargueiro; Bunge; Navios   Foto: Germano Lüders 19/04/2011

O complexo soja teve uma participação de 10%, somando US$ 1,98 bilhão.

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Por fim, o setor de sucos representou 8,7% das exportações do agronegócio paulista, com o suco de laranja compondo 97,9% do valor total, alcançando US$ 1,73 bilhão.

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São Paulo: açúcar e carne impulsionam crescimento de 9% nas exportações do agro paulista

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Café

Exportações

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O Brasil exportou 3,733 milhões de sacas de 60 kg de café em agosto, um aumento de 0,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. A receita cambial atingiu US$ 955,6 milhões, um crescimento de 31% em comparação com agosto de 2023 e um recorde para o mês, segundo o Cecafé.

No acumulado dos dois primeiros meses da safra 2024/2025, as exportações somaram 7,516 milhões de sacas, representando um aumento de 11,8% em relação ao mesmo período de julho e agosto de 2023. 

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De janeiro a agosto de 2024, o país exportou 31,892 milhões de sacas de café, um aumento de 39,2% em comparação com os primeiros oito meses de 2023.

No mês passado, três países lideraram as importações de café do Brasil.

Coffee beans on cloth sack

Os Estados Unidos aparecem em 1º lugar com 5,066 milhões de sacas.

Germany flag on coffee beans, shopping online for export or impo

Em 2º lugar aparece a Alemanha com 4,575 milhões de sacas.

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O 3º lugar fica com a Bélgica com 2,918 milhões de sacas.

Exportação de café bate recorde em agosto e chega a 3,7 milhões de sacas

Doenças

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As mudanças climáticas estão criando condições favoráveis para um fungo que provoca uma doença capaz de afetar a produção de trigo.

A doença tem potencial de afetar 13,5 milhões de hectares de trigo e risco de reduzir em 13% a produção mundial do grão.

Combine harvester working in the wheat field.

As projeções são do estudo Vulnerabilidade da produção de trigo à brusone sob mudanças do clima publicado na Nature Climate Change.

O desenvolvimento do fungo é favorecido por altas temperaturas e umidade, condições presentes em países de clima tropical e subtropical, diz o pesquisador da Embrapa Trigo (RS), José Maurício Fernandes.

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A brusone é causada por um fungo, o Pyricularia oryzae Triticum (Magnaporthe oryzae patótipo Triticum), que ataca folhas e espigas, com danos que podem comprometer até 100% do rendimemento do cereal.

De acordo com a Embrapa, nos últimos anos, lavouras com brusone têm sido observadas ao norte de Bangladesh, onde o fungo sobrevive ao clima seco e às baixas temperaturas durante a safra de trigo.

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As temperaturas mais altas durante o inverno no Rio Grande do Sul desencadearam surtos localizados de brusone na safra de trigo de 2023. A situação foi especialmente grave na região noroeste do estado, onde as mínimas mantiveram-se acima de 15 ºC durante toda a safra.

Com exceção da Antártida, a brusone do trigo pode se favorecer com as mudanças climáticas e chegar a todos os continentes.

Quebra na safra de soja 2021/2022 no Rio Grande do Sul (Gustavo Mansur / Governo do RS)

Gustavo Mansur / Governo do Rio Grande do Sul

Seca e queimadas atrasam plantio da soja no Paraná e Mato Grosso

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Na literatura, o termo epopeia se refere a uma sucessão de eventos extraordinários, capazes de provocar admiração e surpresa na trajetória do personagem principal. Se aplicarmos o termo à agricultura brasileira, o nome de Alysson Paolinelli certamente estaria envolvido.

Nascido em 1936, Paolinelli se formou em agronomia pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (Esal), atual Universidade Federal de Lavras (Ufla), e iniciou sua carreira em um momento em que o Brasil ainda lutava para se afirmar como potência agrícola.

O Cerrado brasileiro, um vasto bioma de terras áridas e pouco cultiváveis, foi a grande aposta de Paolinelli. Ele enxergou potencial onde muitos viam apenas limitações.

Sua maior contribuição veio nos anos 1970, quando ajudou a liderar a Embrapa, juntamente a Eliseu Alves e José Pastore, e promoveu um projeto inovador de pesquisa e desenvolvimento.

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Hoje, o Cerrado é responsável por 60% da produção agrícola do Brasil e 22% das exportações globais de soja.

O sucesso desses projetos não apenas impulsionou a produção de grãos no Brasil, como também estabeleceu o país como um dos maiores exportadores de soja e milho do mundo – o impacto do trabalho de Paolinelli é evidente na atual posição do Brasil no agro mundial.

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Além de suas realizações na Embrapa, Paolinelli também desempenhou papéis importantes em organizações internacionais, promovendo práticas agrícolas sustentáveis e o desenvolvimento da agricultura tropical.

Seu trabalho lhe rendeu reconhecimento mundial, incluindo o prêmio de "Personalidade do Ano" na área de Agricultura, concedido pela revista Forbes.

A história do agrônomo que refundou o agro no Brasil – agora contada em livro

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Tecnologia

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O Sistema Brasileiro de Agrorrastreabilidade (Sibraar), desenvolvido pela Embrapa e utilizando tecnologia blockchain, começa a ser implementado na cadeia do arroz este mês.

A Arrozeira Pelotas está lançando o primeiro lote rastreado do arroz branco tipo 1, permitindo aos consumidores acessar informações sobre a origem e o processo do produto através de um QR Code na embalagem.

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A Arrozeira Pelotas planeja rastrear também arroz parboilizado e arroz parboilizado integral.

Inicialmente, o arroz rastreado será comercializado no Distrito Federal e Rio Grande do Sul, com planos de expansão para Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Pará.

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A rastreabilidade atende à Lei do Autocontrole do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que exige monitoramento e registro auditável dos processos produtivos.

O Sibraar usa blockchain para garantir a integridade e autenticidade dos dados, sendo adaptado para diferentes cadeias produtivas e aceito internacionalmente.

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Os critérios de rastreabilidade incluem informações sobre produtores, industrialização, e comercialização, acessíveis via QR Code. 

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