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Prêmio Apex Brasil e Exame:  Melhores dos negócios internacionais 2024

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César H. S. Rezende

Cesar Silva

Carnes e derivados

Preços

Arroz

Feijão

Supermercados

Inflação

Consumo; consumidores; supermercado; compras; alimentação 

Consumidora faz compras em supermercado de São Paulo

Fazer supermercado em São Paulo ficou mais caro em 2024. Os preços dos alimentos tiveram uma alta acumulada de 6,02%, puxada pelos aumentos nas carnes e no café, segundo o Índice de Preços dos Supermercados (IPS).

O indicador é calculado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) em parceria com a Fipe. Em dezembro, o índice avançou 0,75%.

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As carnes bovinas registraram uma alta expressiva de 6,12% em dezembro, acumulando um aumento de 26,79% no ano.

Entre os cortes, cinco se destacaram com as maiores altas em 2024.

Carnes

O acém ocupou o primeiro lugar com um aumento de 36,1% no ano passado.

Em segundo lugar ficou o braço, que registrou uma alta de 34,3% em 2024.

Beef Tenderloin

O músculo ficou em terceiro lugar no ranking com um aumento de 32,6%.

Muito usado para a carne moída, o patinho registrou alta de 31,5% em 2024, ocupando o quarto lugar.

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O quinto e último lugar ficou com a costela bovina, que aumentou 25,8% em 2024.

A picanha, promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), registrou alta de 19,37% no ano passado.

Supermercado ; Paulo Whitaker/Reuters

Carnes e café disparam preços dos supermercados de São Paulo em 2024, com inflação de 6,02

Carnes e café disparam preços dos supermercados de São Paulo em 2024, com inflação de 6,02% no ano

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Agricultura

Exportações

Agronegócio

Agropecuária

Balança comercial

Chile

Estados Unidos (EUA)

As exportações brasileiras de ovos (entre in natura e processados) somaram 18.469 toneladas em 2024, volume 27,3% menor em relação a 2023, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) .

A receita com os embarques também recuou 38% no ano passado, totalizando US$ 63,2 milhões.

Ovos

Por outro lado, em dezembro, os embarques de ovos cresceram quase 117%, chegando a 2.054 toneladas.

Em 2024, três países se destacaram nas importações de ovos do Brasil.

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O Chile ocupou o primeiro lugar com 6.871 toneladas, um aumento de 141% em relação a 2023.

O segundo lugar ficou com os Emirados Árabes Unidos, com 2.354 toneladas  e um crescimento de 108,7%.

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Os Estados Unidos ocuparam o terceiro lugar com 2.115 toneladas, alta de 85% em relação a 2023.

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Brasil registra 2º maior valor em exportações do agronegócio, apesar de quebra de safra em

Brasil registra 2º maior valor em exportações do agronegócio, apesar de quebra de safra em 2024

Bois

Brasil-China

China

Donald Trump

As exportações de carne bovina do Brasil cresceram 26% em 2024, alcançando 2,89 milhões de toneladas, o maior volume já registrado pelo setor.

O desempenho resultou em uma receita de US$ 12,8 bilhões, um aumento de 22% em relação ao faturamento de 2023, segundo dados do MDIC, compilados pela Abiec.

No ano passado, cinco países se destacaram nas importações de carne bovina do Brasil.

A China foi o principal destino da proteína brasileira em 2024, com 1,33 milhão de toneladas exportadas, gerando um faturamento de US$ 6 bilhões.

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Os Estados Unidos ocuparam a segunda posição, com a importação de 229 mil toneladas, que resultaram em um faturamento de US$ 1,35 bilhão.

O terceiro lugar ficou com os Emirados Árabes Unidos, que adquiriram 132 mil toneladas, gerando US$ 604 milhões.

Tainted Beef Scandal Threatens Brazil’s Meat Industry

Tainted Beef Scandal Threatens Brazil&#8217;s Meat Industry

Ainda que não seja um país e sim um bloco, a União Europeia ocupou a quarta colocação, com um volume de 82,3 mil toneladas e um faturamento de US$ 602 milhões.

O quinto lugar foi do Chile, com a importação de 110 mil toneladas, resultando em um faturamento de US$ 533 milhões.

Exportações de carne bovina do Brasil crescem 26% em 2024 e batem recorde histórico

Boa Safra: Recursos serão usados para crescimento orgânico e inorgânico

Soybean grains

Grãos

Ministério da Agricultura e Pecuária

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

Paraná

Goiás

Rio Grande do Sul

A combine harvester crops soybeans in a field at Salto do Jacui, in Rio Grande do Sul, Brazil, on April 6, 2021. - Rio Grande do Sul is the third-largest state producer of grain in the country, which is the world's largest producer of soy. According to the Ministry of Agriculture, production should reach a new record, estimated at 135.5 million tons, approximately 8.6% more tons than the 2019/20 harvest. (Photo by SILVIO AVILA / AFP) (Photo by SILVIO AVILA/AFP via Getty Images)

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O Brasil deve bater recorde na produção de grãos na safra 2024/25. Segundo a Conab, o país deve colher 322 milhões de toneladas.

Se confirmado, o número representará um aumento de 8,3% em relação à temporada anterior.

Alavancado pelo agro e com investimento massivo em infraestrutura, o Mato Grosso do Sul teve o maior crescimento individual do PIB no país no último triênio

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O Mato Grosso, grande produtor de grãos, deve liderar a produção com 97,4 milhões de toneladas na safra 2024/25.

Em segundo lugar, o estado do Paraná deve colher 40 milhões de toneladas.

Worker Sorting Soybeans in an Agricultural Facility in the Afternoon

O Grande do Sul deve ficar com o terceiro lugar com 38,3 milhões de toneladas.

O quarto lugar deve ser ocupado pelo estado de Goiás com 33,7 milhões de toneladas.

Grãos de milho são vistos em uma colheitadeira de milho em uma fazenda em Zhenjiang

O Mato Grosso do Sul deve ocupar a quinta colocação na produção de grãos em 2024/25 com 27,5 milhões de toneladas.

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Milho em 2025: preços internos em alta, produção recorde e desafios no cenário externo

azeite

Azeites

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Os preços do azeite devem registrar uma queda de 20% em 2025, após terem subido até 50% em junho deste ano. O recuo será impulsionado por uma maior produção europeia, principal região produtora de azeite no mundo.

inflação; alta de preços

“A expectativa é de uma redução mínima de 20% nos preços já no início de 2025, com possibilidade de novas quedas ao longo do ano. No entanto, a demanda global e o câmbio serão fatores importantes a serem considerados", afirma Leonardo Scandola, diretor comercial da Filippo Berio.

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação do azeite de oliva vem desacelerando desde julho de 2024. No mês passado, o produto registrou um aumento de 25%, refletindo um ritmo menor em comparação ao pico de alta de 50% em junho.

Azeite de oliva: O Brasil importa azeites de países como Espanha, Portugal, Argentina, Chile, Tunísia, Grécia.

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Em 2024, os preços do azeite refletiram os impactos de uma seca severa que atingiu as plantações de oliveiras na Espanha, Grécia e Portugal, três dos maiores produtores globais de azeite, ao longo dos últimos dois anos.

Por que os preços do azeite devem cair em 2025?

Preço dos grãos em maior queda desde 2008

Soja

Milho

Conab

Terminal; Porto; Grãos; Soja; Santos; Cargueiro; Bunge; Navios


Foto: Germano Lüders
19/04/2011

Terminal; Porto; Grãos; Soja; Santos; Cargueiro; Bunge; Navios   Foto: Germano Lüders 19/04/2011

O Brasil é um dos principais produtores mundiais de grãos. Na safra 2023/24 o país produziu 298,41 milhões de toneladas, segundo a Conab.

Dentre os principais grãos produzidos por aqui se destacam soja, milho, arroz e feijão.

Colheitadeiras de soja, em Mato Grosso: produção agrícola brasileira cresceu 474% desde 1990. País produz 57% da soja global

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Na safra 2023/24 cinco estados se destacaram na produção de grãos.

Mato Grosso liderou a produção de grãos em 2023/24 com 97,3 milhões de toneladas.

O Paraná ficou em 2º lugar com 37,2 milhões de toneladas de grãos.

NPK: fertilizante à base de nitrogênio, potássio e fósforo

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O 3º lugar foi do Rio Grande do Sul com 37,1 milhões de toneladas.

O 4º lugar ficou com o estado de Goiás com uma produção de 30,3 milhões de toneladas. 

Corn harvest. Combine unloading corn seeds after harvest.

O 5º lugar foi do Mato Grosso do Sul com uma produção de 20,3 milhões de toneladas.

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PIB da soja e do biodiesel melhora no 3º trimestre, mas previsão de queda de 6% para 2024 

PIB da soja e do biodiesel melhora no 3º trimestre, mas previsão de queda de 6% para 2024 é mantida

Vacas na fazenda

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A Nelore Viatina-19, vendida por US$ 4,8 milhões, destaca-se como a vaca mais cara do mundo devido à sua tolerância ao calor, carne de alta qualidade e rápido ganho muscular.

Com preço aproximado de US$ 20 mil, as vacas Brahman, originárias do gado Bos indicus da Índia, são valorizadas por sua resiliência excepcional e adaptabilidade a climas quentes e úmidos.

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As vacas Wagyu, descendentes de antigas raças japonesas, destacam-se pela genética superior, temperamento calmo e adaptabilidade. O quilo da carne pode superar R$ 1 mil.

As vacas Black Angus, originárias da Escócia, são reconhecidas por sua pelagem preta característica e robustez, podendo alcançar um custo de aproximadamente US$ 12 mil

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As vacas Longhorn, originárias do Texas, destacam-se pelos chifres largos, que podem atingir até sete pés, e pela resiliência a ambientes hostis, com valor aproximado de US$ 10 mil.

Bandeiras União Europeia

Lei antidesmatamento da União Europeia avança para o Conselho Europeu

Processamento do Cacau-79

cacau

Clima

Mudanças climáticas

Gana

Costa do Marfim

Empresas querem adotar blockchain para combater dano social e ambiental na produção de cacau

Os temores de menor oferta de cacau têm levado os preços da commodity a disparar nos últimos dias.

Na 2ªfeira, o valor de referência para março na Bolsa de Nova York (NYSE) registrou uma alta significativa de 4,1%, atingindo US$ 11.768 por tonelada. Nesta terça-feira, 17, os preços subiram 1%, alcançando US$ 11.938.

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Os aumentos recentes têm sido impulsionados por condições climáticas incertas na Costa do Marfim e em Gana, os principais países produtores de cacau da África Ocidental, que respondem por 50% da produção mundial.

Ao longo de 2024, o preço do cacau experimentou grande volatilidade, com variações acentuadas e uma imprevisibilidade que afetou profundamente o mercado.

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Outro fator que agrava a situação são as doenças do cacau, que têm colocado em xeque a produção global e reforçado as perspectivas de uma oferta reduzida.

Além disso, os estoques globais de cacau registraram uma queda significativa. Ao longo deste ano, os estoques foram sendo consumidos por causa da baixa produção e à fraca safra.

Sementes de cacau no PDS Esperança, no Pará

Especial 10 anos da morte da missionária Irmã Dorothy Stang

Para 2025, ainda é difícil prever o cenário, mas a volatilidade deve continuar, avaliam analistas.

Cacau beira os US$ 12 mil e expectativa é de mais volatilidade em 2025

Itália

Espanha

Turquia

Tunísia

Grécia

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Na safra 2024/25 os preços do azeite devem cair quase 20%. A expectativa é de que os preços recuem apenas em 2025, quando a safra que está sendo colhida agora chegar ao mercado.

Cinco países devem dominar a produção mundial de azeite, segundo estimativas do Istituto di Servizi per il Mercato Agricolo Alimentare (ISMEA), compiladas pela Comissão Europeia.

Azeite

A Espanha aparece em 1º lugar com 1,350 milhão de toneladas em 2024/25.

Em 2º lugar aparece a Turquia com uma produção de 340 mil toneladas.

A Tunísia, com 315 mil toneladas, ocupa o 3º lugar no ranking.

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O 4º lugar é da Grécia com 250 mil toneladas.

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O 5º lugar é da Itália com uma produção estimada em 224 mil toneladas na temporada 2024/25.

Preços do azeite devem cair pelo menos 20% em 2025

Acordo UE-Mercosul

Mercosul

Brasil

Imagem de Bois crédito Paulo Barreto

O Brasil é um dos principais fornecedores de carne bovina do mundo.

No ano passado, cinco países se destacaram nas compras de carne do Brasil, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela SAFRAS & Mercado.

A China liderou as importações de carne bovina do Brasil com 1.758.552,36 milhão de toneladas em equivalente carcaça (TEC), medida utilizada para padronizar a pesagem da carne bovina, o que representou 68% dos embarques brasileiros.

Em segundo lugar estão os Estados Unidos com 243.289,43 mil TEC, o que representou 9,5% do total exportado.

O terceiro país que mais comprou a proteína brasileira foi o Chile com 148.853,10 mil TEC, cerca de 5,80% no total embarcado.

Acordo UE-Mercosul: o que o agro brasileiro deve ganhar; entenda

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Na Fazenda Capão da Imbuia, no Paraná, Valda tornou-se a primeira vaca tokenizada do Brasil.

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A propriedade de William Vriesman, com 500 vacas holandesas e produção diária de 18 mil litros de leite, enfrentou o desafio do crédito rural ao usar a tokenização como garantia digital.

A iniciativa, realizada pela startup Simple Token em parceria com a agritech COWMED, combina blockchain e dispositivos IoT para monitorar o bem-estar animal, garantindo transparência e segurança para credores.

A regulamentação recente, com a aprovação da PL 3019/2023, permitiu o uso de animais como garantia financeira, abrindo caminho para soluções tecnológicas no crédito rural.

A inovação oferece alternativas modernas para facilitar o acesso a crédito com taxas competitivas, inspirando confiança entre produtores e instituições financeiras.

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A tokenização é um processo com potencial para revolucionar o cenário financeiro.

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