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Apresentado por EMBRATEL

A Embratel quer tornar nossas cidades mais inteligentes com o 5G. Veja como

Nova tecnologia abre caminho para carros autônomos e entregas feitas por drones, entre outras inovações, e pode dar mais eficiência à gestão pública

Disponibilizado oficialmente no Brasil desde julho, o 5G é uma inovação cuja dimensão ainda é uma incógnita para muita gente. Daí a importância, para começo de conversa, de comparar a novidade com o 4G, com o qual todo mundo já está habituado.

Qual a diferença entre 4G e 5G?

Recorrendo à tecnologia antiga, um smartphone consegue efetuar downloads, em média, a uma velocidade de 30 megabits por segundo. Com o 5G, essa velocidade pode saltar para 20 gigabits por segundo. “É um aumento muito grande”, observa Maria Teresa de Azevedo Lima, diretora-executiva da divisão da Embratel voltada para órgãos públicos (assista, acima, à entrevista que ela gravou nos estúdios da EXAME).

A latência — o tempo que uma solicitação leva para ser transferida de um ponto para outro — também é incomparável. Em geral, a latência associada ao 4G é de 50 milissegundos. Já a do 5G é de no máximo 10 milissegundos, aproximadamente. “É comparável ao tempo que nós, seres humanos, levamos para reagir a determinados estímulos”, explica a executiva da Embratel.

O que muda com a chegada do 5G?

O 5G abre caminho para os carros autônomos tomarem conta das ruas. Se fosse depender do 4G, um veículo do tipo demoraria tempo demais para reagir a situações inesperadas, como o fechamento abrupto de um semáforo ou o aparecimento de um animal na pista. Com 10 milissegundos de latência, diminuem-se os riscos de colisões.

Carros autônomos: os 10 milissegundos de latência do 5G serão capazes de diminuir os riscos de colisões (AerialPerspective Images/Getty Images)

Por fim, a densidade associada ao 5G não encontra paralelo. Via de regra, uma rede 4G padrão permite a interligação de uns 10 mil dispositivos a cada 1 quilômetro quadrado. Está explicado porque na Praia de Copacabana, no Réveillon, é tão difícil enviar fotos ou acessar aplicativos — tem gente demais fazendo tudo isso na mesma área e na mesma hora. O 5G, por sua vez, permite que até 1 milhão de dispositivos sejam utilizados, ao mesmo tempo e a pleno vapor, a cada 1 quilômetro quadrado.

Como tornar as cidades mais inteligentes?

Graças a esses três diferenciais, a nova tecnologia tem tudo para tornar nossas cidades mais inteligentes. As possibilidades são infinitas. O 5G pode otimizar tanto o controle de semáforos — desafogando o trânsito e priorizando determinados veículos, por exemplo — como o gerenciamento da rede de iluminação pública.

“As soluções propiciadas pelo 5G estão sendo criadas e testadas agora”, entusiasma-se Maria Teresa. “A Embratel se coloca como uma habilitadora das transformações idealizadas pelos nossos clientes”.

Uma das soluções que a companhia já tirou do papel é a Claro GeoData Turismo, premiada na última edição do Connected Smart Cities. Trata-se de uma plataforma que permite a análise de dados — e como haverá dados com o 5G! — relacionados ao segmento.

A novidade, por exemplo, permite descobrir quantos visitantes cada cidade recebe e de onde eles vieram — a geolocalização de cada smartphone contribui com o processo. Mais: ajuda os governantes a mapear as áreas mais visitantes e a elaborar políticas públicas mais adequadas.

“A Claro GeoData Turismo fornece insights praticamente em tempo real”, acrescenta a diretora-executiva da Embratel. Hoje em dia, vale lembrar, muitas cidades ainda recorrem a custosas pesquisas in loco para se municiar de dados relacionados ao turismo.

Todas as capitais brasileiras já oferecem o 5G puro — o chamado 5G DSS se vale de frequências compartilhadas com outras tecnologias, como o 4G.

Quando o 5G chegará a todas as cidades?

Pelo calendário estabelecido pela Anatel, cidades com mais de 500 mil habitantes devem disponibilizar a novidade até julho de 2024 — municípios com mais de 100 mil até junho de 2026 e os com mais de 30 mil, até dezembro de 2029.

Para resumir o enorme potencial do 5G, Maria Teresa gosta de parafrasear a célebre frase de Neil Armstrong ao pisar na Lua. O que ela diz em relação à chegada da nova tecnologia no Brasil é o seguinte: “É um pequeno passo para um gestor público, mas um salto gigantesco para as cidades."

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