Mark Zuckerberg-1 (Win McNamee/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2014 às 08h30.
Em 2011, um homem chamado Paul Ceglia abriu um processo contra Mark Zuckerberg alegando ser dono de metade do Facebook. Agora, Zuckerberg está processando os advogados de Ceglia. As informações são do Ars Technica.
De acordo com o site, Zuckerberg acusa Ceglia de fraude por sua ação contra ele. Ceglia enfrentará julgamento no próximo ano sobre essas acusações. Ele declarou não ser culpado e enfrentará uma pena máxima de 40 anos de prisão caso seja condenado.
"Os advogados que representam Ceglia sabiam ou deveria saber que a ação era uma fraude - foi aberta por um réu condenado com uma história de golpes fraudulentos, e foi baseada em uma história implausível e documentos obviamente forjados. Na verdade, o próprio co-advogado do acusado descobriu a fraude, informou os outros advogados e retirou-se. Apesar de tudo isso, os réus prosseguiram com o caso em tribunais estaduais e federais e nos meios de comunicação", disse o Facebook em uma ação no Supremo Tribunal Federal de Nova York.
O processo, que nomeia nove advogados e diversos escritórios de advocacia, acusa um dos maiores do país, DLA Piper, de demarcar publicamente sua reputação sobre a veracidade das alegações de Ceglia". "Um dos advogados mais antigos da DLA Piper disse ao The Wall Street Journal que passou semanas investigando evidências de Ceglia e que estava 100% certo de que o contrato forjado era autêntico", segundo o processo.
O DLA Piper, por sua vez, disse que estava envolvido com o processo por quase três meses. Esta é uma ação totalmente sem fundamento, que foi apresentada como uma tática para intimidar os advogados de trazer ações judiciais contra o Facebook, disse Peter Pantaleo, conselheiro geral da empresa, em comunicado.
O Facebook, por sua vez, disse que está entrando com ação porque os advogados "devem ser responsabilizados".
"Dissemos desde o início que a afirmação de Paul Ceglia era uma fraude e que procuraríamos manter os responsáveis presos", disse Colin Stretch, conselheiro geral do Facebook, em um comunicado. "O DLA Piper e os outros escritórios de advocacia nomeados sabiam que o caso era com base em documentos forjados e seguiram com ele de qualquer maneira, então devem ser responsabilizados".