Tecnologia

Zuckerberg escolheu um desafio difícil para 2015

O fundador do Facebook adora fazer resoluções de Ano Novo. Veja qual foi o desafio que ele escolheu para 2015

Resoluções de Ano Novo (Getty Images)

Resoluções de Ano Novo (Getty Images)

Claudia Gasparini

Claudia Gasparini

Publicado em 4 de janeiro de 2015 às 09h21.

São Paulo - Como qualquer outro mortal, Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, adora fazer resoluções de Ano Novo.

A cada mudança no calendário, ele gosta de lançar desafios para si próprio. Em 2011, declarou à revista Fortune que comeria apenas a carne de animais que ele próprio matou. Em 2013, ele se propôs a conhecer uma pessoa nova por dia. 

Desta vez, a resolução de Zuckerberg é se tornar um leitor voraz e até criar uma espécie de "clube do livro" na rede social que fundou. A decisão surgiu depois de uma consulta - via Facebook, claro - sobre qual deveria ser o seu próximo desafio.

Em seu perfil no site, ele disse que pretende ler um livro a cada duas semanas durante os próximos 365 dias. O primeiro será "The end of power", de Moisés Naím.

Para incrementar o desafio literário, ele se comprometeu a compartilhar cada novo título que cai em suas mãos, além de convidar outros leitores para participarem da conversa sobre a obra na página "A Year of Books".

Veja a seguir a publicação de Zuckerberg em seu perfil no Facebook:

"Meu desafio para 2015 é ler um livro novo a cada duas semanas - com ênfase em aprender sobre diferentes culturas, credos, histórias e tecnologias.

Obrigado a todas as 50 mil pessoas na nossa comunidade que me deram sugestões para desafios diferentes.

Muitos de vocês propuseram desafios ligados à leitura. Cynthia Greco sugeriu que eu lesse um livro por mês que outra pessoa escolhesse - e conseguiu 1.900 "likes" em sua sugestão. Rachel Brown, Bill Munns, Marlo Kanipe e outros sugeriram que eu lesse a Bíblia. Meu amigo e colega Amin Zoufonoun sugeriu que eu lesse e aprendesse tudo o que pudesse sobre um novo país toda semana.

Eu estou entusiasmado com o meu desafio de leitura. Descobri que ler livros é muito satisfatório intelectualmente. Livros permitem que você explore completamente um assunto e mergulhe de uma forma mais profunda do que outras mídias de hoje. Estou ansioso para levar a minha "dieta de mídia" mais na direção dos livros.

Se você quer participar do meu desafio e ler os mesmos livros que eu leio, eu criei uma página, chamada "A Year of Books", onde eu vou publicar o que estou lendo. Por favor participe das discussões apenas se você realmente leu os livros e tem observações relevantes para acrescentar. O grupo será moderado para manter o foco.

Nosso primeiro livro do ano será "The End of Power", de Moisés Naím. É um livro que explora como o mundo está mudando para dar aos indivíduos mais poder, que tradicionalmente era detido apenas por grandes governos, forças militares e outras organizações. Eu acredito profundamente na tendência em direção a dar mais poder para as pessoas, e estou ansioso para ler esse livro e explorar isso com mais detalhes.

Gostei muito de todas as suas outras sugestões para outros possíveis desafios. Muitos de vocês sugeriram que eu desse dinheiro para ajudar pessoas com necessidades - e Priscilla e eu queremos totalmente continuar a fazer isso pelo nosso trabalho filantrópico. Nós teremos mais a discutir sobre isso em breve. Alguns de vocês sugeriram que eu conhecesse uma pessoa nova por dia. Isso foi na verdade o meu desafio para 2013. Outros sugeriram que eu desse aulas. Eu já fiz isso também, e adoraria fazer novamente e me envolver mais com educação no ano que vem.

Obrigado novamente por todas as sugestões, e estou ansioso para um ano de livros!"

Acompanhe tudo sobre:ano-novoEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetmark-zuckerbergPersonalidadesRedes sociais

Mais de Tecnologia

Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble