Mark Zuckerberg: o executivo está convencido que, pelas mãos do Facebook, o Whatsapp crescerá até fazer com que o negócio seja rentável (David Paul Morris/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 17h52.
Barcelona - O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, defendeu nesta segunda-feira a compra do Whatsapp, um serviço que considera valer "muito mais" que os US$ 19 bilhões pagos, mas assegurou que a companhia deixará as aquisições por um tempo.
"Após gastar US$ 19 bilhões acho que terminamos por um tempo", disse perante um abarrotado auditório no Mobile World Congress (MWC), onde lhe prestigiaram inclusive o príncipe Felipe, herdeiro da Coroa espanhola, e sua esposa, a princesa Letizia.
Sem dúvida, Zuckerberg foi hoje a estrela do congresso mundial de celulares realizado em Barcelona.
Ali o executivo-chefe do Facebook afirmou que a compra do Whatsapp faz sentido porque as duas empresas compartilham o objetivo de conectar o mundo, mas também por seu valor estratégico.
"Vale muito mais" que o dinheiro pago, comentou.
Zuckerberg está convencido que, pelas mãos do Facebook, o Whatsapp crescerá até fazer com que o negócio seja rentável.
"Posso estar errado? Não acredito (...) Será um negócio enorme ", assegurou.
O executivo insistiu que a aquisição não se traduzirá em nenhuma mudança para os usuários do Whatsapp e reiterou que seus dados e conversas continuarão não sendo armazenados em servidores e que nenhuma publicidade será introduzida.