Tecnologia

YouTube vai remover os 'odiados' anúncios de sobreposição

Apresentados na versão para computador do site, esse tipo de publicidade ocupava até 20% da tela e, por vezes, cobria partes importantes do vídeo

YouTube: plataforma quer menos propagandas irritantes (STR/NurPhoto/Getty Images)

YouTube: plataforma quer menos propagandas irritantes (STR/NurPhoto/Getty Images)

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 7 de março de 2023 às 20h30.

Última atualização em 8 de março de 2023 às 08h42.

O YouTube anunciou que, a partir de 6 de abril, os chamados "anúncios de sobreposição" serão eliminados dos vídeos na versão de desktop.

Esses reclames, que aparecem como banners ou GIFs na parte inferior dos vídeos, foram proibidos em dispositivos móveis há algum tempo, mas ainda permaneciam nos computadores devido à sua maior tela e ao clique do mouse, tornando mais fácil de interagir.

Embora fossem considerados eficazes, obrigando os espectadores a vê-los, causavam uma experiência desagradável na hora de assistir um vídeo.

A plataforma do Google afirmou que a remoção desse recurso terá um impacto limitado nos criadores. Para contornar a ausência, outros formatos serão fortalecidos e até mesmo encarecidos financeiramente para suprir a demanda da extinta sobreposição.

Na mesma linha, também está prevista a venda de cursos diretamente pelo site de vídeos. Os youtubers poderão oferecer documentos, arquivos PDF, imagens e outras mídias relacionadas a conteúdos didáticos, seja de maneira gratuita como brinde ou somente para quem se dispuser a pagar.

Em setembro do ano passado, o serviço começou a testar a exibição de até 5 vídeos de propagandas não puláveis. Na época, houve muita reclamação e o YouTube disse que os "bumper ads" têm apenas seis segundos de duração, mas sem mencionar conteúdos mais longos.

Acompanhe tudo sobre:YouTube

Mais de Tecnologia

UE multa grupo Meta em US$ 840 milhões por violação de normas de concorrência

Celebrando 25 anos no Brasil, Dell mira em um futuro guiado pela IA

'Mercado do amor': Meta redobra esforços para competir com Tinder e Bumble

Apple se prepara para competir com Amazon e Google no mercado de câmeras inteligentes