O formato para ver os vídeos no Shorts é semelhante ao estilo do TikTok (YouTube/Reprodução)
Laura Pancini
Publicado em 12 de maio de 2021 às 13h32.
Última atualização em 12 de maio de 2021 às 13h55.
Entre 2021 e 2022, o YouTube planeja pagar 100 milhões de dólares aos criadores que usarem o Shorts, nova ferramenta da plataforma para produção de vídeos curtos. O objetivo é incentivar criadores de conteúdo a usarem o novo serviço, que ainda não tem tanto destaque quanto o concorrente, TikTok.
O Shorts foi lançado oficialmente em março e, para criar os vídeos curtos, é preciso ter o aplicativo móvel do YouTube. Ele é semelhante ao TikTok, a função Reels do Instagram e o Spotlight do Snapchat, com um feed infinito de vídeos para o usuário assistir.
Ainda não se sabe exatamente quanto os criadores podem ganhar, mas qualquer pessoa que poste no Shorts pode ser elegível ao pagamento (e não só criadores que já são parceiros do YouTube, por exemplo). "A cada mês, vamos alcançar milhares de criadores cujos vídeos curtos receberam mais engajamento e visualizações para recompensá-los por suas contribuições", afirma a empresa em publicação.
A subsidiária do Google também deixou claro que apenas conteúdo "original" seria recompensado, ou seja, que não estivesse em outras plataformas concorrentes como Reels, Snapchat ou TikTok. Porém, a empresa não esclareceu como seria feita tal verificação.
Como o Shorts só está disponível nos Estados Unidos e na Índia, os pagamentos, por enquanto, só serão por lá — mas ainda sem data específica para lançamento.
Os concorrentes do Shorts já seguem a mesma abordagem para incentivar a criação de conteúdo nas plataformas. Em julho de 2020, o TikTok anunciou um fundo de 200 milhões de dólares para criadores, com expectativa para alcançar 1 bilhão de dólares nos próximos três anos.
Já o Snapchat, que tem a ferramenta Spotlight, tem pago 1 milhão de dólares por dia aos criadores com melhor desempenho na plataforma.
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