Tecnologia

YouTube quer aumentar audiência via novos aparelhos e canais

Entre os principais dados, os consumidores assistem a meio bilhão de vídeos por dia com seus celulares, um índice de audiência que dobrou no prazo de um ano

Steve Chen e Chad Hurley , fundadores do Youtube: o site já funciona em cerca de 350 milhões de aparelhos, o que inclui tablets, telefones e televisores (Divulgação)

Steve Chen e Chad Hurley , fundadores do Youtube: o site já funciona em cerca de 350 milhões de aparelhos, o que inclui tablets, telefones e televisores (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 09h56.

Las Vegas - O YouTube quer aumentar a audiência de seu serviço online de vídeo ao oferecê-lo em uma série de novos aparelhos, e pelo acréscimo de conteúdo novo, de acordo com um importante executivo da subsidiária do Google.

O próximo desafio para o popular serviço, que já registra 800 milhões de espectadores ao mês, é fazer do YouTube parte mais central na vida dos usuários, disse Robert Kyncl, vice-presidente de parcerias de conteúdo do YouTube.

"O que queremos é que os usuários passem mais tempo no YouTube", disse Kyncl em entrevista à Reuters na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas.

Kyncl, que veio da rival online Netflix 18 meses atrás, visita a feira de eletrônicos a cada ano a fim de verificar os aparelhos conectáveis porque, quanto mais aparelhos com acesso à Internet estiverem disponíveis, mais são as maneiras para os consumidores usarem o YouTube.

"Nós nos beneficiamos muito do que os fabricantes de bens eletrônicos de consumo fazem com seus aparelhos, ou seja, integrar acesso à Internet", disse. "Isso nos permite atingir mais consumidores".

De acordo com Kyncl, que fará uma palestra no evento quinta-feira, o YouTube já funciona em cerca de 350 milhões de aparelhos, o que inclui tablets, telefones e televisores.

Os consumidores assistem a meio bilhão de vídeos do YouTube por dia com seus celulares, um índice de audiência que dobrou no prazo de um ano. Kyncl se recusou a revelar o ritmo de crescimento previsto para 2012, afirmando apenas que seria rápido.

"Erramos em nossas projeções do ano passado. Fomos conservadores demais", disse. "Não é só o YouTube. Há também a NetFlix e o Hulu. Seja em tablets, celulares ou televisores. A tendência continuará".

Ao contrário da Netflix, o YouTube depende da publicidade como fonte de receita. A empresa oferece serviço de locação de vídeos, mas em pequena escala. Kyncl não quis revelar se o YouTube planeja promover serviços de vídeo pagos.

"Não digo que nunca. Tudo é possível", afirmou, acrescentando que "no momento queremos colocar em prática os acordos firmados no ano passado".

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