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YouTube é responsável por 70% do tráfego de vídeos em redes

De acordo com um dos estudos publicados hoje pela Ericsson, o vídeo será responsável por 70% do total do tráfego móvel no planeta até 2021


	YouTube no smartphone: 90% dos vídeos serão vistos pelo smartphone até 2021
 (Jason Alden/Bloomberg)

YouTube no smartphone: 90% dos vídeos serão vistos pelo smartphone até 2021 (Jason Alden/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 11h35.

São Paulo – O Netflix e o YouTube estão liderando o mercado de streaming de vídeos no mundo. A plataforma do Google é responsável por até 70% de todo o tráfego de vídeos no planeta em redes móveis. Já o Netflix pode ser responsável por até 20% nos locais onde o serviço está disponível.

Esses dados foram divulgados hoje no relatório de mobilidade da Ericsson. Segundo a pesquisa, até 2021, vídeos serão responsáveis por 70% do tráfego em redes móveis no planeta – e 90% desse tráfego será em smartphones.

Na América Latina, a previsão da Ericsson é que o tráfego móvel mensal aumente sete vezes (de 0,5 a 3,5 hexabytes) até 2021. Além disso, a empresa estima que as assinaturas móveis chegarão a 760 milhões até o final de 2015 e que em 2021 alcance 850 milhões.

No entanto, não é só a partir da banda larga móvel que os latino-americanos estão se conectando. Segundo o relatório de tendência de consumo da Ericsson, 54% dos usuários trocam a rede Wi-Fi pela banda larga móvel (e vice-versa) para melhorar a velocidade da conexão. Apenas 24% das pessoas fazem essa troca devido a custos.

Aliás, das pessoas que utilizam dispositivos móveis na América Latina, 61% usam banda larga móvel e 57% fazem conexão a partir da internet sem fio. Já os usuários de PC se conectam muito mais a partir da rede Wi-Fi (81%) do que pela internet móvel (42%).

5G

Quando o assunto é a rede 5G, a empresa prevê que 150 milhões de assinaturas da conexão sejam feitas até 2021. A Ericsson informou em outubro que testará a 5G no Brasil em 2016, por meio de uma parceria com o grupo Claro.

Para realizar a pesquisa na América Latina, a companhia fez 9.800 entrevistas no Brasil, no México, no Uruguai, na Bolívia, na Argentina e em El Salvador. Já o relatório de mobilidade é baseado em medições de tráfego de dados em profundidade nas redes móveis em todo o mundo.

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