Tecnologia

YouTube atrasa lançamento de serviço de streaming de música

O serviço do YouTube deverá seguir os moldes de eventuais concorrentes, como o Spotify e o Deezer. Ou seja, um modelo de assinatura com mensalidades


	Música: Não há detalhes sobre aplicativos para smartphones e nem um nome para o serviço de streaming de música
 (Eliot Schechter/AFP)

Música: Não há detalhes sobre aplicativos para smartphones e nem um nome para o serviço de streaming de música (Eliot Schechter/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2014 às 16h53.

Supostamente planejado para o final do ano passado, o serviço de streaming de música do YouTube deve ser lançado apenas no segundo semestre ou além. As informações são da Billboard, que cita fontes ligadas ao assunto e coloca entre os motivos para o atraso o aperfeiçoamento do produto.

O serviço do YouTube deverá seguir os moldes de eventuais concorrentes, como o Spotify e o Deezer. Ou seja, um modelo de assinatura com mensalidades, acervo gigante e crecurso para criar listas de reprodução. Não há detalhes sobre aplicativos para smartphones e nem um nome para o produto, mas a Billboard cita 10 dólares/mês (ou 5 dólares mensais, com anúncios) como um possível preço.

Atualmente, a rede de vídeos do Google é a fonte principal de músicas para jovens entre 12 e 24 anos, de acordo com uma pesquisa mencionada pelo site – 83% desse público afirma descobrir novos sons pelo YouTube. E nada de videoclipes: as canções mais ouvidas são as que vêm acompanhadas apenas da capa do álbum, estática.

No entanto, não é só a enorme biblioteca que serve como chamariz para os usuários – o conteúdo gratuito é outro ponto importante. Justamente por isso, há dúvidas sobre a viabilidade de um sistema pago que daria acesso a um acervo similar, mesmo que traga como adicional algumas funcionalidades típicas de serviços de streaming.

O Google, no entanto, parece disposto a apostar, e assinou em maio do ano passado contratos com a Universal Music e com a Sony, dois dos maiores estúdios norte-americanos. É claro, isso não significa superar a concorrência imediatamente, mas o eventual novo serviço deverá nascer já quase no mesmo patamar dos rivais em termos de acervo – e, possivelmente, também em recursos e usabilidade.

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