Supostamente planejado para o final do ano passado, o serviço de streaming de música do YouTube deve ser lançado apenas no segundo semestre ou além. As informações são da Billboard, que cita fontes ligadas ao assunto e coloca entre os motivos para o atraso o aperfeiçoamento do produto.
O serviço do YouTube deverá seguir os moldes de eventuais concorrentes, como o Spotify e o Deezer. Ou seja, um modelo de assinatura com mensalidades, acervo gigante e crecurso para criar listas de reprodução. Não há detalhes sobre aplicativos para smartphones e nem um nome para o produto, mas a Billboard cita 10 dólares/mês (ou 5 dólares mensais, com anúncios) como um possível preço.
Atualmente, a rede de vídeos do Google é a fonte principal de músicas para jovens entre 12 e 24 anos, de acordo com uma pesquisa mencionada pelo site – 83% desse público afirma descobrir novos sons pelo YouTube. E nada de videoclipes: as canções mais ouvidas são as que vêm acompanhadas apenas da capa do álbum, estática.
No entanto, não é só a enorme biblioteca que serve como chamariz para os usuários – o conteúdo gratuito é outro ponto importante. Justamente por isso, há dúvidas sobre a viabilidade de um sistema pago que daria acesso a um acervo similar, mesmo que traga como adicional algumas funcionalidades típicas de serviços de streaming.
O Google, no entanto, parece disposto a apostar, e assinou em maio do ano passado contratos com a Universal Music e com a Sony, dois dos maiores estúdios norte-americanos. É claro, isso não significa superar a concorrência imediatamente, mas o eventual novo serviço deverá nascer já quase no mesmo patamar dos rivais em termos de acervo – e, possivelmente, também em recursos e usabilidade.
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1. YouTube
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1/12 (Getty Images)
São Paulo - Durante essa semana, as autoridades da Turquia bloquearam sites na internet. Depois da rede social Twitter, na quinta-feira o governo bloqueou o YouTube. O país, no entanto, não foi o único a ter a plataforma de vídeos bloqueada. Países ocidentais (como Brasil e Alemanha) já passaram por episódios parecidos. Outras menos livres, como Coreia do Norte e China também. O YouTube é o terceiro site com maior número de acessos no mundo, de acordo com o Alexa. Perde apenas para o Google e o Facebook. Veja a seguir 10 países onde o YouTube foi bloqueado.
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2. Brasil
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2/12 (Heudes Regis/Capricho)
O YouTube foi bloqueado por pouco tempo no Brasil. O serviço foi deixado fora do ar depois que a apresentadora Daniella Cicarelli e o então namorado Renato Malzoni Filho entraram na justiça pedindo que um vídeo no qual apareciam fazendo sexo fosse tirado do ar. O bloqueio de todo o YouTube foi a maneira encontrada pela justiça para tirar o vídeo de Cicarelli do ar. O site ficou fora do ar no Brasil por dois dias. Ao menos 5,7 milhões de usuários foram atingidos pelo bloqueio.
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3. Turquia
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3/12 (Umit Bektas/Reuters)
A Turquia já havia passado por um bloqueio anteriormente. De 2007 a 2010, o acesso ao YouTube foi bloqueado diversas vezes no país. Um dos motivos foi um vídeo insultando o líder Mustafa Kemal Atatürk, considerado o fundador do Estado moderno turco (sua face está impressa na bandeira na foto). Agora, às vésperas de uma eleição no país, o governo obrigou que o serviço fosse bloqueado novamente. Nos vídeos estavam aparecendo denúncias de corrupção do governo.
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4. Alemanha
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4/12 (Wilimedia Commons/Axel Mauruszat)
O bloqueio de vídeos na Alemanha vem desde 2009. A causa é uma briga entre o YouTube e uma organização nacional de direitos autorais. Ela acusa o YouTube de ser culpado no caso de não tirar do ar vídeos que usam músicas como fundo sem pagar os direitos autorais. Com isso, diversos vídeos são bloqueados no país. De acordo com uma pesquisa do site MyVideos, 61% dos 1.000 vídeos mais assistidos no YouTube, são bloqueados na Alemanha. Em comparação, nos Estados Unidos, 0,9% deles são bloqueados.
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5. Egito
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5/12 (Getty Images)
No ano passado, uma corte do Egito ordenou o bloqueio do YouTube no país por 30 dias. A corte culpou o serviço por divulgar um vídeo de um filme chamado “A Inocência dos Muçulamanos”. Ele mostrava Maomé como um homem mulherengo. Somente representar o profeta já é uma ofensa para os muçulmanos. O vídeo havia sido publicado no YouTube em 2012.
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6. Líbia
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6/12 (Filippo Monteforte/AFP)
Em 2010, o YouTube foi banido da Líbia por ter vídeos contra o governo. Na rede também estavam outros mostrando Kaddafi e sua família em festas luxuosas. Com a queda do ditador, em 2011, a rede voltou a funcionar normalmente no país.
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7. Tailândia
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7/12 (Getty Images)
O governo da Tailândia bloqueou o YouTube no país usando a lei de “crimes contra monarquia”. A lei é usada pelo governo para preservar a imagem da monarquia no país (na foto, o rei Bhumibol Adulyadej). Um vídeo de 44 segundos com uma foto de um membro da monarquia desfigurado estava na rede, que foi bloqueada. Por conta disso, a rede ficou inacessível por cinco meses em 2007.
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8. Turcomenistão
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8/12 (STR/AFP/Getty Images)
O Turcomenistão bloqueou o acesso ao YouTube em 2009. O governo não forneceu nenhuma explicação oficial sobre a ação. Ao mesmo tempo, outros sites, como o serviço LiveJournal, também entraram na lista negra do país.
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9. China
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9/12 (Wang Zhao/AFP)
O acesso ao YouTube na China é proibido. O início do bloqueio foi em 2009. Até hoje não é permitido que cidadãos usem a rede. Qualquer outra plataforma de vídeos é regida por regras rígidas. Todo o material de vídeo que os usuários sobem para a internet deve ser analisado. Segundo o governo, isso é importante para proteger internautas de material vulgar e que vá contra a saúde dos chineses.
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10. Coreia do Norte
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10/12 (Divulgação/KCNA)
O governo da Coreia do Norte proíbe o acesso de seus cidadãos à internet. O que eles podem acessar é uma intranet (rede local) de conteúdo, chamada Kwangmyong. A rede interna da Coreia do Norte passou a funcionar em 2000. Entre os sites que funcionam nela, não existe o YouTube.
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11. Indonésia
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11/12 (Ume momo/Wikimedia Commons)
Em 2008, a Indonésia bloqueou o acesso ao YouTube por conta de um vídeo antiislâmico. Polêmico, ele havia sido publicado por um deputado holandês, Geert Wilders, no qual ele criticava a religião. O bloqueio durou três dias.
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12. Agora, veja números sobre o Twitter
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12/12 (Divulgação)