Tecnologia

Yahoo vai criptografar dados para proteger usuários

Marissa Mayer disse que sistema de criptografia será instalado no serviço de e-mails gratuito do Yahoo! em 8 de janeiro para proteger a privacidade do usuário


	Marissa Mayer, CEO do Yahoo!: "Vamos continuar avaliando como podemos proteger a privacidade dos nossos usuários e seus dados"
 (Mario Tama/Getty Images)

Marissa Mayer, CEO do Yahoo!: "Vamos continuar avaliando como podemos proteger a privacidade dos nossos usuários e seus dados" (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 19h25.

San Francisco - O site Yahoo! vai começar a criptografar dados para proteger usuários da espionagem digital, informou nesta segunda-feira a diretora deste gigante da internet, Marissa Mayer.

Até abril do ano que vem, o Yahoo! implementará um sistema de criptografia para proteger a informação compartilhada pelos usuários de seus produtos online, assim como a informação trocada entre centros de dados da empresa, informou Mayer em um blog.

"Como vocês sabem, houve uma série de informes nos últimos seis meses sobre o acesso secreto por parte do governo dos Estados Unidos a dados do usuário, sem o conhecimento das empresas de tecnologia, entre elas a Yahoo!", disse Mayer.

"Vamos continuar avaliando como podemos proteger a privacidade dos nossos usuários e seus dados", destacou.

Mayer disse que um sistema de criptografia será instalado no serviço de e-mails gratuito do Yahoo! em 8 de janeiro para proteger a privacidade do usuário.

Enquanto isso, uma demanda recém-apresentada na Califórnia acusa o Yahoo! de violar a privacidade dos usuários mediante a análise de mensagens de e-mail para obter informação para direcionar melhor a publicidade.

O caso visa a ser considerado uma demanda coletiva e pede que o Yahoo! pague 5.000 dólares por usuário. O Yahoo! Mail tem 275 milhões de usuários, segundo documentos legais.

Yahoo!, Google, Microsoft e outros titãs da internet negaram veementemente ter permitido às agências de espionagem americanas acessar diretamente seus dados, sustentando que só forneceram informação apoiada por pedidos judiciais.

Nesta segunda-feira, o Google aceitou pagar US$ 17 milhões para encerrar um litígio sobre a vigilância dos usuários nos Estados Unidos, no âmbito de um acordo amigável com 38 estados.

A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos está em meio a um escândalo pelas declarações do ex-analista de inteligência Edward Snowden, que revelou uma grande operação de espionagem eletrônica do serviço.

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