(Xiaomi/Divulgação)
Lucas Agrela
Publicado em 18 de fevereiro de 2019 às 17h56.
Última atualização em 18 de fevereiro de 2019 às 18h09.
São Paulo – A fabricante chinesa Xiaomi voltará ao Brasil neste ano com os smartphones Redmi Note 6 Pro e PocoPhone F1. A empresa fez uma tentativa de entrar no mercado nacional em 2015, mas, aos poucos, sumiu do país, deixando de vender seus aparelhos. Agora, a segunda empreitada da companhia se dará por meio de uma parceria com a DL, grupo de eletrônicos fundado em 2004. A informação foi confirmada pela DL a EXAME.
Diferentemente da última tentativa da Xioami, os dispositivos serão vendidos no varejo. A estratégia da empresa, antes, era a venda online, em um dia específico da semana, além da venda pela operadora Vivo. No fim, alguns aparelhos foram parar no varejo online, apesar de não ter sido essa a primeira escolha da companhia.
O smartphone Redmi Note 6 Pro é um rival para o Motorola Moto Z3 Play. Ele vem com tela de 6,26 polegadas, processador Snapdragon 636, modelo intermediário da Qualcomm, 64 GB de espaço na memória e 4 GB de RAM.
As câmeras do produto são duplas, tanto na frente quanto atrás. Na dianteira, são câmeras de 20 megapixels e 2 megapixels, conjunto que tem reconhecimento facial e autofoco. Na traseira, são 12 e 5 megapixels, com flash LED duplo, detecção de rostos e autofoco.
O caso do Pocophone F1 é diferente. Ele é um smartphone Android topo de linha. Por isso, ele vem com processador mais avançado da Qualcomm atualmente, o Snapdragon 845, tem 6 GB de RAM e espaço de 128 GB na memória interna. Um dos seus diferenciais é o resfriamento líquido, chamado LiquidCool, que evita que o aparelho esquente e perca performance (por segurança) – efeito chamado de thermal throttling.
Em termos de câmeras, o Pocophone F1 tem câmera frontal de 20 megapixels e câmera traseira dupla, com um conjunto de 12 e 5 megapixels. Ele também conta com reconhecimento facial para desbloqueio de tela e utiliza infravermelho para viabilizar esse processo até mesmo em locais escuros.\
Por ser um dispositivo de alta gama, ele é um rival de aparelhos como o Galaxy S9 ou o LG G7 – ainda que ele seja um dos dispositivos do mercado chinês que têm especificações técnicas elevadas, preço relativamente acessível, mas não que não têm tudo que um gadget topo de linha poderia ter.