Empresa fundada em 2020 foi avaliada em US$ 12 bilhões recentemente (Reprodução: Wiz/Reprodução)
Repórter colaborador
Publicado em 23 de julho de 2024 às 07h44.
Última atualização em 23 de julho de 2024 às 07h57.
A startup de segurança cibernética Wiz recusou a oferta de compra feita pela Alphabet, dona do Google. A transação girava em torno de US$ 23 bilhões.
“Dizer não a ofertas como essas é difícil, mas com a nossa equipe excepcional, sinto-me confiante em fazer essa escolha”, disse o CEO da Wiz, Assaf Rappaport, em memorando disparado a funcionários.
Ele também falou que os próximos passos da empresa são atingir US$ 1 bilhão em receita recorrente anual e realizar um IPO.
A Wiz, que está sediada em Nova York, se conecta a provedores de armazenamento em nuvem, como Amazon Web Services e Microsoft Azure, e verifica os dados armazenados lá em busca de riscos de segurança. Ela ganhou atenção mundial depois que a Alphabet, controladora do Google, estava em discussões para comprá-la por quase o dobro de sua avaliação de valor feita há apenas dois meses.
Antes das negociações de aquisição, a Wiz estava se expandindo rapidamente com suas próprias compras e começando a considerar uma oferta pública de ações, conforme falou o CEO.
A empresa, fundada em 2020, foi avaliada em US$ 12 bilhões durante uma rodada de financiamento em maio que atraiu investidores como Andreessen Horowitz, Lightspeed Venture Partners e Thrive Capital.
Fundada em 2020 em Israel, sob a liderança de Assaf Rappaport, em apenas alguns anos, a companhia conseguiu se posicionar como uma das principais fornecedoras de soluções de segurança na nuvem, atraindo a atenção de grandes investidores e, mais recentemente, de gigantes da tecnologia como o Google
Desde sua fundação, Wiz tem experimentado um crescimento acelerado. Em maio deste ano, a empresa estava considerando abrir seu capital (IPO), tendo alcançado uma avaliação de US$ 12 bilhões (cerca de R$ 65 bilhões). Este crescimento é impulsionado pela demanda crescente por soluções de segurança cibernética que possam acompanhar a complexidade das infraestruturas de nuvem das grandes corporações. Caso disso foi o recente apagão cibernético que atingiu boa parte do planeta na semana passada.