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WikiLeaks publica 2 milhões de e-mails de autoridades sírias

Segundo Julian Assange, o novo material é "embaraçoso"

Homepage do site: o WikiLeaks provocou uma grande indignação do governo dos EUA depois de publicar documentos secretos (©AFP/Arquivo / Thomas Coex)

Homepage do site: o WikiLeaks provocou uma grande indignação do governo dos EUA depois de publicar documentos secretos (©AFP/Arquivo / Thomas Coex)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 08h50.

Londres - O site Wikileaks anunciou o início da publicação de mais de dois milhões de e-mails de figuras políticas sírias e outras fontes, em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira em Londres.

"Agora, às 11h (7h de Brasília) de 5 de julho, o WikiLeaks começou a publicar os arquivos da Síria, mais de dois milhões de mensagens eletrônicas de figuras políticas sírias, ministérios e empresas associadas que vão de agosto de 2006 a março de 2012", afirmou a porta-voz do site, Sarah Harrison.

A porta-voz se recusou a apresentar detalhes sobre o conteúdo das mensagens "até que sejam publicadas" e deu a entender que, por sua amplitude, o processo pode demorar algum tempo.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirma em um comunicado divulgado da embaixada do Equador, onde está refugiado desde 19 de junho à espera de uma resposta de Quito sobre o pedido de asilo, que o novo material é "embaraçoso".

"O material é embaraçoso para a Síria, mas também é embaraçoso para os opositores externos da Síria", afirma o australiano de 41 anos no comunicado.

O presidente sírio Bashar al-Assad enfrenta desde março 2011 uma revolta popular cada vez mais parecida com uma guerra civil e que provocou 16.500 mortes, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma ONG com sede em Londres.

O WikiLeaks provocou uma grande indignação do governo dos Estados Unidos depois da publicação de centenas de milhares de documentos secretos sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão, e 250.000 telegramas confidenciais do Departamento de Estado.

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