Sony Pictures (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2015 às 05h31.
O Wikileaks, o site dirigido por Julian Assange, publicou nesta quinta-feira (16) todos os documentos e e-mails da Sony Pictures que foram pirateados, supostamente por "hackers" norte-coreanos.
A base de dados divulgada por Wikileaks possui mais de 30 mil documentos, 173 mil e-mails e 2 200 endereços de e-mail da Sony Pictures, a filial cinematográfica da companhia japonesa.
Em comunicado, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, garantiu que a informação é "noticiosa, centro de um conflito geopolítico e pertence ao domínio público, já que mostra o funcionamento interno de uma corporação multinacional".
A Sony respondeu com outro comunicado em que criticou a publicação de uma informação privada que foi obtida mediante um "ato criminoso".
Os vazamentos da Sony começaram ano passado e, segundo o governo americano, foram responsabilidade de hackers ligados ao regime norte-coreano, que atuaram em represália à estreia do filme A Entrevista, que satiriza o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
Os documentos revelados pela Wikileaks contêm detalhes da estratégia de pressão pública da Sony, suas relações com políticos e estratégias de negócio.
Ao mesmo tempo, põe a serviço dos internautas dados pessoais de funcionários da multinacional.
Até a publicação dos dados pelo Wikileaks, a publicação das informações tinha sido feita a conta-gotas e a imprensa tinha apagado os dados mais sensíveis.