Whatsapp: versão mais recente de seu aplicativo na Google Play contém novidades para proteger os usuários contra aplicativos maliciosos (Flickr.com/qiaomeng)
Lucas Agrela
Publicado em 13 de março de 2014 às 11h35.
São Paulo - Nesta semana, o consultor em segurança digital Bas Bosschert publicou um artigo informando que teria descoberto uma falha de segurança no WhatsApp para Android que permitiria que apps maliciosos acessassem o histórico de mensagens armazenado no cartão microSD de smartphones. Nesta quinta-feira (13), a empresa disse que a afirmação do consultor é exagerada e apontou a instalação de aplicativos maliciosos como o principal problema, desviando o foco da criptografia dos dados dos usuários.
De acordo com o TechCrunch,o WhatsApp declarou que: "Estamos a par da divulgação da 'falha de segurança'. Infelizmente, essas informações não são precisas e são exageradas. Em circunstâncias normais, os dados guardados no microSD não estão expostos. Entretanto, se o usuário baixar um malware ou vírus, o aparelho estará em risco".
A empresa também destacou a importância de sempre atualizar o aplicativo, já que os updates corrigem possíveis falhas de segurança. Além disso, o WhatsApp informa que a versão mais recente de seu aplicativo na Google Play contém novidades para proteger os usuários contra aplicativos maliciosos.
Com essa declaração, o WhatsApp parece tentar desviar a atenção do fato de que a criptografia usada em sua aplicativo não é única para cada usuário, o que faz com que hackear o app se torne fácil, de acordo com Bosschert. "O Facebook não precisava ter comprado o WhatsApp para ler suas mensagens", disse o consultor em seu site.
Vale lembrar que de acordo com uma pesquisa da empresa de segurança digital F-SecureLabs, 97% dos ataques por malwares em dispositivos móveis tiveram como alvo aparelhos com sistema Android em 2013.