Telefônica: na Espanha, uso de serviços de TV e internet subiu 50%, diz Christian Gebara, presidente da companhia no Brasil (Telefônica/Divulgação)
Gustavo Gusmão
Publicado em 26 de outubro de 2018 às 11h59.
A Telefônica/Vivo pretende encerrar este ano consumindo energia 100% renovável. Segundo a companhia, o contrato firmado para obtenção de certificados permitirá já atingir a meta global estipulada para 2030. Assim, a Vivo se junta às operações do grupo na Espanha, Alemanha e Reino Unido (Telefónica, Telefonica Deutschland e O2, respectivamente) no padrão de sustentabilidade.
A partir de dezembro, na área de concessão da Cemig, a Vivo deverá tomar o seu primeiro passo na geração distribuída de energia e de fonte renovável. Contará com eletricidade proveniente de hidrelétricas e responderá por cerca de 5% do total da energia consumida pela empresa. Nas próximas fases, a companhia afirma avaliar outras formas de geração, como energia solar.
As medidas têm como objetivo maior eficiência operacional, financeira e ambiental da Telefônica. A obtenção de energia é feita no mercado livre e com a geração distribuída, permitindo a redução de tarifas e uma operação mais sustentável. No ano passado, a companhia aderiu ao RE100, compromisso público firmado por 126 empresas globais para chegar a 100% da energia elétrica renovável – para tanto, podem optar pela geração própria, compra de energia renovável com fonte rastreável e a compra de certificados no mercado.
Também em 2017, a companhia adotou o projeto "free cooling" para adaptação do sistema de climatização das centrais telefônicas em 91 prédios, com ganho de eficiência de cerca de 30% nas instalações e reduzindo em 20% o consumo central.
Em comunicado, a executiva da área de sustentabilidade da operadora, Joanes Ribas, afirma que o consumo de energia elétrica gerado a partir de fontes renováveis permitirá uma redução de 64% nas emissões de CO² em 2020. A meta global da Telefónica é de reduzir em 30% as emissões do componente nesse prazo, e 50% até 2030, além de cortar pela metade o consumo de energia por tráfego até 2020. A operação brasileira responde por 28% da energia consumida por todas as empresas do grupo.
Este conteúdo foi publicado originalmente no Teletime.