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Vivo é agressiva em leilão; Claro e TIM levam menos

Segundo a Anatel, todo o processo de licitação acumulou ofertas de 2,7 bilhões de reais por 60 lotes

Maior operadora móvel do país foi a que apresentou maior volume de ofertas (Lia Lubambo/EXAME.com)

Maior operadora móvel do país foi a que apresentou maior volume de ofertas (Lia Lubambo/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 13h11.

São Paulo - A Vivo foi a operadora mais agressiva nos leilões promovidos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para sobras de frequência, com TIM e Claro também vencendo alguns lotes, mas longe do volume de ofertas da maior operadora móvel do país.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o braço de telefonia móvel da espanhola Telefónica no Brasil venceu 23 lotes por uma quantia total de cerca de 1 bilhão de reais.

A Claro, do bilionário mexicano Carlos Slim, foi a segunda operadora que mais obteve lotes, um total de 15, com as ofertas somando ao redor de 174 milhões de reais.

A que menor lotes venceu foi a TIM, ganhando 8 lotes por um montante de cerca de 81 milhões de reais.

Segundo a Anatel, todo o processo de licitação acumulou ofertas de 2,7 bilhões de reais por 60 lotes, incluindo a banda H, cujo leilão ocorreu na terça-feira.

As frequências licitadas podem ser usadas para dados e voz. O ágio médio dos leilões foi de 30,59 por cento, sendo o maior de 964,4 por cento.

Das quatro maiores operadoras, apenas a Oi não obteve licenças no leilão de sobras, ficando apenas com um lote da banda H, pelo qual ofereceu 1,35 milhão de reais. A mineira CTBC Telecom também ficou com um lote da banda H, com proposta de 30,5 milhões de reais.

A Nextel obteve 11 dos 13 lotes iniciais da banda H, pagando por eles cerca de 1,2 bilhão de reais, e assim consegue capacidade para concorrer com as outras grandes operadoras do país. Somando-se o lote que conseguiu no leilão de sobras, a Nextel desembolsou cerca de 1,4 bilhão de reais.

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