Os tablets da Polícia Militar de São Paulo são usados para localização das viaturas, preenchimentos de relatórios e consulta a banco de dados (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2011 às 16h26.
São Paulo -- Todos os 11 mil carros da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP) serão equipados com tablets até dezembro, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado. O governo estadual investiu R$ 23 milhões na aquisição de 16,5 mil unidades. Os tablets restantes equiparão o comando de policiamento que usa motos.
Hoje, três mil viaturas da Polícia Militar na capital paulista possuem tablets. A PM diz que os aparelhos permitem acessar os bancos de dados criminais e civis, registrar boletins de ocorrências e criar anotações e relatórios. O GPS integrado ao tablet informa ao comando o melhor roteiro para chegar ao local da ocorrência e, consequentemente, reduz o tempo de deslocamento.
A Diretoria de Telemática da PM paulista também equipou os tablets com módulos de localização automática, que mostram às unidades de comando onde está cada viatura. A tecnologia permite acompanhar a movimentação das equipes remotamente e convocar as viaturas mais próximas a cada nova ocorrência.
O tablet, fabricado pela empresa mineira Maxtrack, é rastreável até mesmo desligado. O dispositivo eletrônico roda o sistema operacional Android e possui tela de sete polegadas. As duas câmeras que equipam o tablet gravam imagens e áudio no interior da viatura. O material é enviado ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), onde fica armazenado.
"O tablet foi implantado para o auxílio ao policiamento e também para reduzir o uso da rede de voz", afirma o coronel Alfredo Deak, chefe do Centro de Processamento de Dados da PM e um dos idealizadores do projeto. A SSP também informa que, no mês de agosto, as viaturas que fazem o policiamento dos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo receberão os tablets. Segundo o planejamento do comando, no mês de outubro, será a vez das viaturas do interior. "Será uma média de mil por mês", calcula Deak.