Smartphones: faturamento foi 15% maior que o apurado no ano anterior, o que demonstra que houve significativa redução do preço unitário do produto (Reprodução/Youtube)
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2015 às 09h28.
As vendas globais de smartphones definiram um novo marco da categoria em 2014, chegando à casa dos US$ 381,1 bilhões, e a mais de 1,2 bilhões de unidades comercializadas.
O volume superou em 23% o registrado em 2013, enquanto o faturamento foi 15% maior que o apurado no ano anterior, o que demonstra que houve significativa redução do preço unitário do produto.
Os dados são da GfK, empresa global de pesquisa de mercado que monitora as vendas de bens duráveis em mais de 90 países de todo o mundo.
América Latina
O mercado latino-americano é aquele em que as vendas de smartphones apresentaram melhor desempenho, com 109,5 milhões de unidades vendidas em 2014, volume 59% superior aos 68,7 milhões de smartphones vendidos em 2013.
Em faturamento, o crescimento das vendas da categoria na América Latina foi da ordem de 52%, saltando de US$ 20,6 bilhões em 2013 para US$ 31,4 bilhões no ano passado.
Desaceleração
De acordo com a análise de Kevin Walsh, diretor de Tendências e Previsões da GfK, 2015 será um ano de desaceleração, já que os mercados desenvolvidos atingiram o ponto de saturação.
"As vendas unitárias de smartphones crescerão apenas 14% este ano, abaixo dos 23% registrados em 2014. Prevemos que regiões emergentes impulsionem o crescimento em 2015 à medida que os smartphones penetrem ainda mais nas faixas de preços mais baixos", assinala Walsh.
A GfK prevê ainda que os smartphones com preços acima de US$ 150 terão queda em sua participação de mercado.
Já as vendas de aparelhos com faixa de preço imediatamente inferior, entre US$ 100 e US$ 150, se manterão estáveis, enquanto os smartphones mais baratos, com preço abaixo de US$ 100 ganharão participação.
Ainda segundo as projeções da GfK, a China continuará a ser o maior mercado em termos volume de vendas e faturamento no futuro próximo.
O país foi o único a registrar aumento nos preços dos aparelhos, com taxas de faturamento superiores às das vendas unitárias.