Tablet da Acer: a conveniência faz com que cada vez mais pessoas prefiram usar um tablet em muitas situações (Reprodução)
Maurício Grego
Publicado em 3 de julho de 2012 às 17h22.
São Paulo — Um estudo divulgado hoje pela NPD DisplaySearch aponta que, em 2016, serão vendidos mais tablets que notebooks no mundo. A empresa prevê que os dois tipos de gadget devem seguir com vendas em alta, além de evoluir tecnicamente. Mas o crescimento das vendas de tablets será muito maior que o das vendas de laptops.
Nas contas da NPD, neste ano devem ser vendidos 208 milhões de notebooks no mundo, contra 121 milhões de tablets. Mas as projeções da empresa para 2017 apontam para 393 milhões de laptops e 416 milhões de tablets. O volume de tablets terá superado o de notebooks já em 2016.
A empresa prevê que a ascensão dos tablets será mais rápida nos países ricos do que nos emergentes. “Os novos modelos chegam primeiro aos mercados mais maduros. Os serviços e a infraestrutura que criam um cenário atraente para o uso de tablets estão mais bem estabelecidos nesses mercados”, escreveu Richard Shim, analista sênior da NPD.
Na análise da NPD, o que atrai as pessoas para os tablets é a conveniência. São coisas como funcionamento instantâneo, duração longa da carga da bateria e portabilidade extrema. O estudo também observa que esses gadgets estão ficando mais potentes com a incorporação de processadores com múltiplos núcleos, além de evoluir em outros aspectos. Assim, tornam-se cada vez mais atraentes.
O relatório observa, ainda, que os notebooks também estão tendo de evoluir para enfrentar a concorrência dos tablets. Modelos finos e leves, com tela de maior resolução e sensibilidade ao toque devem se tornar cada vez mais comuns. Somando os dois tipos de computador portátil – tablets e notebooks – 800 milhões de unidades serão vendidas em 2017.