Helsnique- A Nokia recebeu aprovação das autoridades chinesas para vender seu negócio de telefonia móvel à Microsoft, afirmou nesta terça-feira, acrescentando que não houve pedido para mudar suas práticas de patentes.
A Nokia concordou em setembro em vender o negócio para a Microsoft em um acordo de 5,4 bilhões de euros (7,4 bilhões de dólares). No entanto, a empresa finlandesa manteve seu portfólio de patentes, que é visto por analistas como uma promissora fonte de crescimento futuro.
A Nokia disse que ainda espera que o acordo com a Microsoft seja fechado em abril.
"A Nokia e a Microsoft já receberam aprovações regulatórias da República Popular da China, da Comissão Europeia, do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e de inúmeras outras jurisdições", disse a Nokia em um comunicado.
Às 9h11 (horário de Brasília) as ações da Nokia subiam 3,29 por cento.
Como fabricante de celulares, a Nokia pagava rivais para o uso de suas licenças de tecnologia, também cobrando pelas suas próprias licenças. Reestruturada, a Nokia ficaria livre para elevar essas taxas, dizem analistas.
-
1. Tendências
zoom_out_map
1/11 (Getty Images)
São Paulo - O
Fórum Econômico Mundial (FEM) divulgou recentemente uma lista com as 10
tecnologias emergentes que devem bombar em
2014. As previsões vão de novidades na área de gadgets a terapias que despontam no campo da saúde e indicam
tendências que têm tudo para se concretizar neste ano. A seguir, veja a lista do FEM com as 10 tecnologias que devem decolar em 2014.
-
2. Computação vestível
zoom_out_map
2/11 (Reuters)
Gadgets como Google Glass e
relógios inteligentes são os primeiros filhotes da computação vestível - segmento que deve crescer neste ano segundo o FEM. De acordo com o órgão, dispositivos dessa área normalmente são pequenos, discretos e com vários sensores. As características apontariam os principais desafios a serem superados pelos fabricantes caso queiram tornar esse tipo de tecnologia mais popular: tamanho, performance e discrição. A previsão é que, até 2016, centenas de milhões de aparelhos do tipo já estejam sendo usados ao redor do mundo.
-
3. Menos telas
zoom_out_map
3/11 (Reprodução/Sony.com.br)
Nos próximos anos, gadgets sem tela podem se tornar cada vez mais comuns. Pelo menos, é o que afirma o relatório do FEM. "A falta de espaço fornece uma clara oportunidade para dispositivos sem tela", afirma o órgão. Em vez de telas, os dispositivos passarão a projetar imagens - seja na retina ou em outras superfícies, como já acontece com alguns modelos de
filmadora.
-
4. Micróbio é remédio
zoom_out_map
4/11 (David Wacey and Derek Gertsmann/AFP)
Para cada célula humana presente em nosso corpo, há outras 10 microbianas. Ao todo, estes microorganismos correspondem a cerca 3% de nossa massa e exercem um importante papel em nossa sobrevivência.
Aos poucos, eles começam a ser vistos como ferramentas para o tratamento de doenças como a obesidade, diabetes e outras anomalias. A ideia é usá-los em substituição aos antibióticos, que destroem a flora intestinal e podem gerar complicações.
-
5. Terapias com RNA
zoom_out_map
5/11 (Getty Images)
O RNA é um tipo de molécula responsável por traduzir as informações contidas no DNA em produção de proteínas usadas no funcionamento da célula. Muitas doenças envolvem problemas nesse processo e novas terapias têm atuado diretamente no RNA para tentar resolvê-las.
A opção por intervir no RNA é menos drástica que alterações no DNA, que geralmente são permanentes e não podem ser interrompidas subitamente. Caso venham a ser dominadas, as novas técnicas poderão ser usadas para combater doenças como câncer e diabetes - entre outras.
-
6. Eu quantificado
zoom_out_map
6/11 (Connie Zhou/Google)
Em tempos de Big Data e outros tipos de armazenamento e manipulação de dados, o eu quantificado é uma tendência que parece mesmo ter vindo para ficar.
Segundo a FEM, a coleta de informações por meio de diversas produtos se intensificou nos últimos dois anos graças ao barateamento dos sensores.
Com a captação de dados facilitada, já é possível pensar no uso dessas informações em várias áreas - que vão desde o planejamento urbano a diagnósticos médicos.
-
7. Homens-máquinas
zoom_out_map
7/11 (Miguel Nicolelis/Divulgação)
Se tudo der certo, um tetraplégico vai dar o pontapé inicial da Copa do Mundo no próximo dia 12 de junho. Pelo menos, esta é a promessa do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis.
Caso se concretize, o ato será um feito no campo das interfaces entre humanos e computadores - segundo o FEM, uma das áreas que devem crescer em 2014.
"A capacidade de controlar um computador usando só o poder da mente está mais próxima do que imaginamos", afirma o órgão em seu relatório.
-
8. Do limão, uma limonada
zoom_out_map
8/11 (Stock.Xchange)
No futuro, a água potável promete ser um recurso natural extremamente valioso. Para resolver este problema, diversas alternativas têm sido pensadas - entre elas, a dessalinização.
Entretanto, o passivo ambiental gerado pelo processo preocupa os estudiosos. De acordo com o FEM, o reaproveitamento dos restos da dessalinização é uma forma de tornar o processo economicamente viável e ambientalmente menos danoso.
Da salmoura que sobra da extração do sal da água, é possível retirar substâncias valiosas - como lítio, magnésio, urânio, sódio, cálcio e potássio. Caso as tecnologias nesse sentido se desenvolvam, a água se torna um problema menos preocupante.
-
9. Como guardar eletricidade?
zoom_out_map
9/11 (REUTERS/Paulo Santos)
Como guardar eletricidade? Essa é uma pergunta que intriga especialistas. Enquanto não surge a resposta, eles se desdobram em contas para que a produção corresponda exatamente a demanda e não haja desperdício.
Entretanto, isso pode estar prestes a mudar. Criados recentemente, supercapacitores de grafeno são carregados rapidamente e têm vida útil longa - no que pode ser uma resposta a esse desafio. Além deles, outras tecnologias em desenvolvimento podem resolver o problema.
"Claramente, o armazenamento de energia terá alto valor econômico no futuro", afirma o FEM. Agora, resta saber apenas de que forma ele vai se dar.
-
10. Bateria de silício
zoom_out_map
10/11 (Divulgação/Ciclovivo)
Normalmente, celulares, laptops e outros dispositivos móveis funcionam com baterias de lítio. Elas funcionam bem neste tipo de dispositivo - mas não servem para carros elétricos, por exemplo. Aparelhos com maior consumo de energia demandam um tipo de bateria que possa acumular mais energia. E hoje, cientistas trabalham neste sentido. Um caminho pode ser trocar o grafite que há em um dos terminais das baterias por
silício, substância transmite melhor a energia. Entretanto, é preciso evitar a expansão que as partículas de silício sofrem ao entrarem em contato com o lítio. Para isso, nanofios ou nanopartículas podem ser uma solução. Caso essa tecnologia progrida, o resultado serão baterias que carregam mais rápido e que acumulam de 30% a 40% mais energia que as atuais - de acordo com o FEM.
-
11. Agora, veja o que era sonho e se tornou realidade
zoom_out_map
11/11 (Steve Bonini/Getty Images)