Vacina (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2013 às 06h37.
Um recém-nascido chinês morreu nas últimas horas após ter sido vacinado contra hepatite B, com o que aumentaram para 12 as mortes de bebês vinculadas a essas vacinas desde novembro, algo que motivou o início de uma investigação da qual participa a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O último caso foi registrado na cidade de Lingao, na ilha meridional chinesa de Hainan, e é a terceira criança falecida que foi inoculada com uma vacina da farmacêutica pequinesa Beijing Tiantan, detalhou a agência oficial "Xinhua".
Outras quatro mortes aconteceram depois que os bebês foram inoculadas com um produto similar manufaturado pela BioKangtai, a maior produtora chinesa de vacinas para a hepatite B, com sede na cidade de Shenzhen.
Outros casos são suspeitos de estarem vinculados à empresa Dalian Hissen, no nordeste do país, que interrompeu a fabricação de suas vacinas à espera de inspeções de qualidade.
A representação da OMS na China expressou sua preocupação com estes casos e afirmou que se uniria às investigações das autoridades sanitárias chinesas em torno das vacinas de hepatite B, após informar-se das mortes de bebês pouco após serem vacinados em pelo menos oito divisões administrativas do país asiático.
O programa de imunização nacional exige que a vacina de hepatite B seja aplicada até 24 horas depois do nascimento, e de novo ao primeiro e ao sexto mês.
As autoridades sanitárias chinesas asseguraram esta semana que ainda há autópsias por concluir e que continua a investigação para determinar as causas das mortes.