Como resposta, a Oi pôs no ar um site no qual justifica a sua posição (Marcelo Correa/EXAME)
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 11h31.
São Paulo - Convocados pelo Idec, entidade de defesa do consumidor, internautas brasileiros realizaram na tarde desta segunda-feira, 30, um protesto no Twitter contra o pedido da Oi de revisão das metas de banda larga (fixa e móvel) propostas pela Anatel. Usando o marcador #oicontraqualidade, os consumidores extravasaram sua indignação, aproveitando que está aberta somente até quarta-feira, 1, uma consulta pública da Anatel sobre o tema.
Como resposta, a Oi pôs no ar um site no qual justifica a sua posição. Basicamente, a operadora argumenta que a qualidade de uma conexão de banda larga não depende apenas da rede da prestadora, mas de diversos outros fatores, como conexões internacionais, infraestrutura de outras companhias, servidores e o próprio aparelho do consumidor. No caso da banda larga móvel, especificamente, cabe acrescentar, que há ainda outros fatores, como obstáculos físicos ao sinal e quantidade de usuários conectados a uma antena.
Em vez de estabelecer metas de velocidade mínima instantânea e média, a Oi propõe a criação de um sistema de medição de qualidade, gerenciado por entidade independente, com divulgação periódica dos resultados. A empresa acrescenta que não é prática internacional o estabelecimento de metas sobre redes que utilizam premissas estatísticas para o dimensionamento de ofertas.
A Oi incluiu no seu site uma série de documentos referentes ao tema, como a íntegra de suas sugestões à Anatel, estudos de especialistas (CPqD, Freshfields e LCA) sobre medição de banda larga, um levantamento internacional da PriceWaterHouseCoopers indicando que não há precedentes similares de metas de qualidade de banda larga no exterior, e até uma avaliação do InMetro que indica a banda larga da Oi como aquela com melhor qualidade, dentre outros.