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Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 15h42.
Salamanca - As universidades de São Paulo (USP) e de Salamanca, na Espanha, desenvolverão nos próximos dois anos projetos conjuntos de pesquisa em distintas áreas do conhecimento.
Esses projetos foram ratificados nesta quinta-feira através de um acordo entre o reitor da Universidade de Salamanca, Daniel Hernández Ruipérez, e o pró-reitor de pesquisa da USP, Marco Antonio Zago.
O acordo, com uma vigência de dois anos, tem como objetivo a cooperação acadêmica em todas as áreas de conhecimento através da troca entre professores, pesquisadores e estudantes de pós-graduação para o desenvolvimento de projetos de pesquisa.
A assinatura deste acordo permitirá realizar até quatro projetos conjuntos anuais em diferentes âmbitos de domínio comum.
Esses projetos serão apresentados pelos interessados em sua respectiva universidade, indicando o grupo da outra instituição com o qual colaborará.
Depois um comitê conjunto realizará a seleção final de projetos, que terão uma duração de dois anos e poderão ser prorrogados por mais dois.
A assinatura do acordo precedeu nesta quinta-feira uma reunião de cientistas brasileiros e espanhóis.
Participam do encontro cientistas renomados de instituições brasileiras e da Universidade de Salamanca de áreas como oncologia, neurociência e física.
Além disso, o encontro de cientistas brasileiros e espanhóis pretende estabelecer linhas de cooperação científica nas especialidades dos pesquisadores que participam do encontro, mediante a troca de informação.
O encontro também serviu para apresentar o projeto do congresso internacional sobre criação e difusão de conhecimento científico e tecnológico no Brasil e na Espanha, que será realizado na Universidade de Salamanca em 2012.
Entre os pesquisadores que participam desta reunião se encontram os cientistas brasileiros Guilherme Kurtz, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Vivaldo Moura Neto, de Biofísica, e o físico Livio Amaral.
Por parte da Universidade de Salamanca participam, entre outros, o diretor do Centro de Estudos Brasileiros, Gonzalo Gómez Dacal, e Miguel Ángel Merchán, do Instituto de Neurociências.