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Uso do Facebook cai pela primeira vez na história

Se o declínio se acentuar e a tendência se estender ao Brasil, o próximo passo do mercado é descobrir qual é o destino da migração

Facebook: se hoje as pessoas postam no Facebook de graça, no futuro pode não ser assim (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

Facebook: se hoje as pessoas postam no Facebook de graça, no futuro pode não ser assim (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 12h46.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2018 às 12h48.

Seja por conta da proliferação de notícias falsas, a debandada dos mais jovens que preferem outras ferramentas ou mudanças constantes de algoritmo que irritam parte dos usuários (principalmente empresas e veículos), não é nenhum absurdo dizer que o Facebook não desfruta de seu melhor momento na história em termos de imagem.

Muito provavelmente reflexo de todas essas questões mencionadas, entre outras, um estudo recente da renomada empresa americana de pesquisa Edison Research mostrou a primeira queda em tempo de uso desde o lançamento da plataforma nos Estados Unidos.

"A série de pesquisa Infinite Dial da Edison Research e a Triton Digital seguiram o uso do Facebook desde 2008 e ele só aumentou constantemente por dez anos consecutivos. Mas este ano, pela primeira vez em nosso monitoramento, a parcela de americanos que usam constantemente a plataforma diminuiu de 67% para 62% entre as pessoas com mais de 12 anos", informou a empresa de pesquisa.

Se o declínio se acentuar e a tendência se estender ao público brasileiro, algo bem provável, naturalmente o próximo passo do mercado é descobrir qual é o destino da migração. Messenger, Instagram e WhatsApp? Pode ser. Bom para o Facebook, que é dono de todas as ferramentas mencionadas? Talvez. Mas ainda assim também será desafiador para a empresa Mark Zuckerberg encontrar meios de monetizar suas outras plataformas, caso a galinha dos ovos de ouro enfrente uma derrocada.

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- (Edison Research)

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