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Usina opera com menos de 15% e entra em estado crítico

A situação é preocupante na Usina de Água Vermelha, que entrou em estado crítico na segunda-feira

Hidrelétrica (Wikimedia Commons)

Hidrelétrica (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 06h41.

A seca no Sudeste e Centro-Oeste continua a ser sentida pelas usinas hidrelétricas que ainda operam com baixo nível de água. A situação é mais preocupante na Usina de Água Vermelha, que entrou em estado crítico e, na segunda-feira, 5, estava com apenas 14,96% de sua capacidade, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS).

Nesta mesma época do ano passado ela funcionava com 80% do reservatório. A estiagem criou um cenário jamais visto no noroeste de São Paulo, onde fica Água Vermelha, e no sul de Minas Gerais, região com a qual faz divisa e onde se encontra o Lago de Furnas, responsável pelo volume de água em diversas usinas do Sudeste.

Água Vermelha fica entre os municípios de Ouroeste (SP) e Iturama (MG) e, no que depender das previsões, a situação tende a ficar pior. Isso porque, de acordo com a meteorologia, não deve chover uma gota naquela região pelo menos nas duas próximas semanas. E isso vai se somar aos resultados negativos da chuva, que já foi muito escassa no verão.

A usina fica no Rio Grande, onde a seca é logo notada, pois em alguns pontos a água já recuou até 200 metros das margens. Em muitos locais onde havia rio hoje existe só terra, prejudicando diretamente o turismo e o trabalho dos pescadores. A usina trabalha com seis turbinas, tem 1.396,20 megawatts de potência instalada e sua produção se destina à Região Sudeste.

Nas outras usinas do Rio Grande, no eixo entre São Paulo e Minas Gerais, a situação também não é das melhores. Furnas, a principal e que fornece 17,42% da energia consumida no Sudeste e Centro Oeste, está hoje com 29,11% da capacidade. Já a Usina de Marimbondo está em situação ainda mais complicada, com 28,42%. A exceção fica por conta da Usina Mascarenhas de Moraes, em Ibiraci (MG), que opera com o reservatório em 75,76% da capacidade, segundo a medição do ONS. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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