sarampo
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2014 às 12h51.
O Uruguai misturou nesta quinta-feira o futebol e a saúde no início de uma campanha de vacinação contra o sarampo destinada a pessoas que viajarem para Copa do Mundo e em cujo lançamento participaram autoridades do Ministério da Saúde Pública (MSP) e do Círculo de Jornalistas Esportivos.
No Uruguai "há anos" que não há casos de sarampo, mas "devemos marcar uma barreira" para "evitar" que "os compatriotas que viajem ao Mundial" possam ser em seu retorno transmissores da doença, afirmou o vice-ministro de Saúde Pública, Leonel Briozzo.
Em 19 dos 32 países que participarão da Copa do Mundo foram registrados casos de sarampo nos últimos anos, segundo dados do MSP baseados em relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Briozzo destacou o apoio do Círculo de Jornalistas Esportivos do Uruguai, que é presidido por Pablo Karslian, à iniciativa e convidou "todos os uruguaios" para que se vacinam para assistir ao Mundial.
O lançamento da campanha foi realizado no Museu do Futebol uruguaio, situado em das tribunas do Estádio Centenário, o maior esportivo e importante do Uruguai e que foi sede da primeira Copa do Mundo de futebol em 1930.
Briozzo e vários jornalistas foram vacinados em um centro ambulatório montado pelo MSP enquanto observavam grandes fotografias de ídolos do futebol celeste como José Nasazzi, Obdulio Varela, Diego Forlán e Luis Suárez, entre outros.
O vice-ministro de Saúde Pública destacou, além disso, que um evento esportivo com o alcance do Mundial tem "entre suas coisas negativas o risco de epidemias".
Por isso, é "muito importante" tomar "todas as precauções sanitárias possíveis", afirmou.
A seleção uruguaia está no Grupo D da Copa do Mundo ao lado de Costa Rica, Inglaterra e Itália, equipes que enfrentará respectivamente nas cidades de Fortaleza, São Paulo e Natal em 14, 19 e 24 de junho.
Milhares de uruguaios já compraram pacotes turísticos e irão ao Brasil para apoiar os jogadores da celeste no Mundial, segundo informaram agências de viagem. EFE
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