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Upgrade para Windows 8 legaliza versão pirata

No dia do lançamento do novo sistema, na quinta-feira passada (25), executivos da Microsoft afirmaram que essa opção não seria possível


	Windows 8: sistema operacional da Microsoft foi lançado em todo o mundo
 (REUTERS)

Windows 8: sistema operacional da Microsoft foi lançado em todo o mundo (REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2012 às 14h00.

São Paulo – Usuários relatam em redes sociais que o upgrade para o Windows 8 Pro pode ser feito em computadores que rodam uma versão pirata do Windows 7, Vista ou XP.

No dia do lançamento do novo sistema, na quinta-feira passada (25), executivos da Microsoft afirmaram que essa opção não seria possível – pois iria legalizar um Windows pirata.

Além disso, deixaram claro que o upgrade só seria liberado após a verificação do número de série e registro do Windows antigo.

Mas essa verificação não tem acontecido, segundo leitores que escreveram à INFO relatando a operação de atualização.

Um deles, por exemplo, que comprou sua licença do novo sistema na madrugada da última sexta, explicou que durante o processo recebeu apenas um alerta de que seu o Windows 7 era possivelmente uma falsificação.

“Quando vi a mensagem, eu cliquei em continuar e a operação continuou tranquilamente”, relatou no e-mail.


O leitor afirmou ainda que o Windows 8 instalado está funcionando corretamente, além de registrado como original. E que a Microsoft, até o momento, nãoenviou e-mails avisando que a licença do Windows 7 dele era falsa.

A Microsoft foi questionada sobre o assunto e até o momento não se manifestou.

Dinheiro de volta – Um dos casos é bastante curioso. Um leitor, além de conseguir atualizar o sistema, receberá o dinheiro pela compra do Windows 8 de volta.

Ele conseguiu isso porque pagou 83,98 reais pelo Windows 8.

Segundo a Microsoft, esse preço é errado (o certo é 69 reais) e foi cobrado de vários usuários indevidamente por causa de uma falha no sistema de cobrança.

Num comunicado divulgado hoje, a empresa disse que irá devolver integralmente o valor da operação financeira. Apesar da ação, o Procon-SP disse que abrirá uma investigação para apurar o caso.

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