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UE diz que suas instituições não foram atingidas por ciberataque

A Comissão Europeia também afirmou que acompanha de perto a situação para minimizar suas consequências

UE: o porta-voz chefe comunitário considera que o uso de ciberataques para fins criminais é uma ameaça crescente (Frederick Florin/AFP)

UE: o porta-voz chefe comunitário considera que o uso de ciberataques para fins criminais é uma ameaça crescente (Frederick Florin/AFP)

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EFE

Publicado em 15 de maio de 2017 às 12h00.

Bruxelas - As instituições e agências da União Europeia (UE) não sofreram com o ciberataque global que desde a sexta-feira deixou mais de 200 mil computadores afetados em pelo menos 150 países, explicou nesta segunda-feira a Comissão Europeia, que, não obstante, acompanha de perto a situação para "mitigar" suas consequências e oferecer ajuda aos atingidos pelo vírus.

"A Comissão Europeia não tem relatos de que instituições e agências europeias tivessem sido afetadas por este ciberataque", indicou o porta-voz chefe comunitário, Margaritis Schinas, na coletiva de imprensa diária da Comissão.

O comissário europeu encarregado da União de Segurança, Julian King, "seguiu de muito perto a situação desde a sexta-feira durante a noite", quando diferentes organizações e empresas e todo o mundo foram afetadas por ciberataques, comentou o porta-voz.

Schinas assegurou que a Comissão "está acompanhando a situação muito de perto" e está em "estreito contato" com o Centro Europeu de Cibercrime e com a Europol, que, por sua vez, trabalha com a equipe de resposta de emergência cibernética da UE, com os países afetados, com unidades de combate aos crimes eletrônicos e com sócios da indústria privada, para "mitigar as ameaças e oferecer assistência às vítimas".

"O uso de ciberataques para fins criminais é uma ameaça crescente que requer uma resposta global coordenada da UE e de seus Estados-membros", indicou o porta-voz, que convidou "todas as partes, públicas e privadas", a "assumirem suas responsabilidades com seriedade".

Schinas também afirmou que, embora os Estados-membros permaneçam "na primeira linha de grande parte deste trabalho", a UE tem "um importante papel na hora de dar forma e atualizar estratégias para enfrentar estas ameaças, e fortalecer o marco regulador da UE sobre cibersegurança e cibercrime".

 

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