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Twitter é processado em Londres por não pagar aluguel

A empresa de Elon Musk suspendeu os pagamentos de aluguel em vários escritórios em uma tentativa de economizar dinheiro

Twitter, em Londres: a sede do Twitter está localizada perto de Picadilly Circus desde 2014, em um complexo chamado Air W1, propriedade da família real britânica (AFP/AFP)

Twitter, em Londres: a sede do Twitter está localizada perto de Picadilly Circus desde 2014, em um complexo chamado Air W1, propriedade da família real britânica (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 24 de janeiro de 2023 às 12h34.

Última atualização em 24 de janeiro de 2023 às 14h08.

O Crown Estate, órgão que administra os bens da monarquia britânica, anunciou nesta terça-feira, 24, que entrou com uma ação judicial contra o Twitter. A rede social está sendo acusada de não pagar o aluguel de sua sede em Londres.

Um representante do Crown Estate afirmou ter entrado em contato com o Twitter e está em negociações com a empresa, comprada em outubro pelo bilionário Elon Musk por US$ 44 bilhões.

Desde então, o fundador da Tesla e da SpaceX demitiu metade dos funcionários e parou de pagar o aluguel de vários escritórios em uma tentativa de economizar dinheiro, de acordo com a imprensa americana. A empresa já foi processada por diversos proprietários nos Estados Unidos.

Em Londres, a sede do Twitter está localizada perto de Picadilly Circus desde 2014, em um complexo chamado Air W1, propriedade da família real britânica.

O jornal Daily Telegraph noticiou que o logotipo da empresa foi retirado do prédio. Entretanto, um funcionário da rede social garantiu que ainda frequenta as instalações.

Não foi possível contatar o Twitter para obter comentários.

O Crown Estate, um dos maiores proprietários de terras do Reino Unido, possui terrenos importantes no coração de Londres, no domínio real de Windsor e nos fundos marinhos da Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte, com ativos avaliados em mais de £ 15 bilhões (US$ 18,5 bilhões).

Seus lucros são entregues ao Tesouro britânico por meio de um acordo centenário, no qual o monarca, agora Charles III, recebe parte do lucro por meio de uma doação anual para financiar as despesas da casa real.

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