Twitter: debate sobre os tuítes de Trump se transformou após ele dizer em sua conta que tinha um botão nuclear "muito maior" e "mais poderoso" do que o líder norte-coreano, Kim Jong Un (Kacper Pempel/Getty Images)
Reuters
Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 21h29.
Última atualização em 8 de janeiro de 2018 às 15h08.
San Francisco - O Twitter reafirmou nesta sexta-feira sua posição de que as contas de líderes mundiais têm status especial na rede social, respondendo a usuários que pediram que a empresa banisse o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Bloquear um líder mundial do Twitter ou remover seus tuítes controversos esconderia informações importantes que as pessoas deveriam poder ver e debater", disse a empresa.
O Twitter já havia dito em setembro que a "notícia" e um tuíte são "de interesse público" estão entre os fatores que considera antes de remover uma conta ou um tuíte.
O debate sobre os tuítes de Trump, porém, se transformou após o presidente norte-americano dizer em sua conta na terça-feira que tinha um botão nuclear "muito maior" e "mais poderoso" do que o líder norte-coreano, Kim Jong Un.
Os críticos disseram que o tuíte e a presença contínua de Trump na rede ameaçam o mundo e violam a proibição do Twitter sobre ameaças de violência. Alguns usuários protestaram na quarta-feira na sede do Twitter em São Francisco.
O Twitter respondeu em seu site, que mesmo que bloqueasse um líder mundial, fazê-lo não iria silenciar esse líder.
A empresa disse que revisa os tuítes dos líderes mundiais e impõe suas regras, deixando aberta a possibilidade de que a rede social possa tirar algum material publicado por essas pessoas.