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Twitch, site de transmissões ao vivo da Amazon, demite 400 funcionários

Corte é uma fatia dos 9000 funcionários que a Amazon desligou nesta segunda-feira, 20

Twitch: plataforma experimentou crescimento durante a pandemia de covid-19 (Twitch/Facebook/Reprodução)

Twitch: plataforma experimentou crescimento durante a pandemia de covid-19 (Twitch/Facebook/Reprodução)

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 20 de março de 2023 às 19h38.

Última atualização em 21 de março de 2023 às 12h42.

A Amazon cortará 400 funcionários da Twitch, sua plataforma de streaming ao vivo. O número faz parte de um corte maior e generalizado da empresa que encerrou contratos com 9.000 trabalhadores.

A informação foi divulgada em um post, no qual a empresa disse que a demissão em massa tem relação com o cenário econômico mundial — reproduzindo o posicionamento de outras empresas do setor.

VEJA TAMBÉM: Twitch é o futuro do entretenimento, diz diretor da empresa no Brasil

“Como muitas empresas, nossos negócios foram afetados pelo atual cenário macroeconômico, e o crescimento de usuários e de receita não acompanhou nossas expectativas”, escreveu o novo CEO da Twitch, Dan Clancy.

Na semana passada, o CEO Emmett Shear disse que deixará a empresa para “focar na família”. Ele passou 16 anos liderando à frente da Twitch.

Boom na pandemia

O site de streaming surfou uma onda: durante o espalhamento da covid-19, os videogames tiveram um crescimento sem precedentes, enquanto praticamente todos os outros setores culturais — de música e vida noturna a teatro e cinema — afundaram.

Com a busca por formas de aliviar o tédio do isolamento, as visualizações da Twitch, que nasceu para transmitir jogatinas, receberam um impulso e chegaram à marca de 31 milhões de usuários diários.

Com as demissões, a Amazon, mais do que enxugar a operação, prevê uma redução no interesse dos espectadores pelas transmissões ao vivo. E o corte dessa segunda deve aliviar a pressão sobre o negócio.

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