A forma mais popular de conectar as TVs à internet nos EUA é através de um console de games, enquanto que os europeus preferem ligar um PC à TV usando um cabo HDMI
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2011 às 17h23.
São Paulo - O impulso na indústria de TVs conectadas ao longo dos últimos dois anos foi revelado em um novo relatório da Strategy Analytics, que aponta que os dispositivos estão em 42 milhões de lares em toda a Europa e Estados Unidos.
Baseado em uma pesquisa feita junto a 4,8 mil entrevistados, o relatório "Multiscreen Connected TV: Assessing Device Usage and Ownership", mostrou que, além da tela da TV, o PC ainda é o dispositivo mais importante para o acesso aos serviços de TV online. Apesar da rápida adoção mundial, tablets e smartphones não são tão populares como plataformas para acessar canais de TV online.
Todavia, a análise reconhece que os tablets provavelmente se tornarão mais importantes. Além disso, a análise também aponta que há significativas diferenças regionais entre os dois territórios quando se tratava de conteúdo de TV online.
Por exemplo, 20% dos entrevistados estadunidenses assistiram conteúdo de TV online em suas telas de TV no mês passado, em comparação com apenas 10% dos europeus. A análise aponta que isto é um reflexo da força dos serviços over-the-top (OTT) como Netflix e Hulu, presentes nos EUA.
Outro dado relevante é que a forma mais popular de conectar as TVs à Internet nos Estados Unidos é através de um console de games (e não de smart TVs, ainda), enquanto que os europeus preferem ligar um PC à TV usando um cabo HDMI. Em ambos os territórios o uso de players Blu-ray conectados à Internet para receber conteúdos streaming é significativo.
"Estes resultados têm implicações importantes para os provedores de conteúdo, fabricantes de aparelhos e operadores de rede", comenta o autor do relatório David Mercer. "Eles demonstram que os telespectadores estão preparados para fazer algum esforço para assistir seus programas de televisão preferidos ou filmes na tela grande. Apesar dos desafios técnicos, muitas pessoas querem ser livres das amarras dos serviços de televisão tradicionais e ter o conteúdo disponível quando e onde quiserem e com um preço que estão dispostos para pagar."