Tóquio - A televisão pública japonesa NHK apresentará pela primeira vez na Europa cenas filmadas em formato de ultradefinição 8K, mas com o dobro de imagens por segundo.
A qualidade 8K, com uma resolução 16 vezes superior à atual alta definição, é de um realismo inédito.
A NHK conseguiu desenvolver uma pequena câmera cúbica capaz de gravar uma cena em uma frequência de 120 Hz, ou seja, 120 frames por segundo, o dobro do ritmo realizado até agora.
Assim são obtidas cenas extremamente nítidas.
Esta técnica é ideal para registrar eventos esportivos. A NHK a testou recentemente no Mundial do Brasil e as imagens serão exibidas no Salão IBC de Amsterdã, entre 12 e 16 de setembro.
Esta será a primeira apresentação pública mundial deste formato de altíssima qualidade. Até agora, os vídeos 8K já vistos tinham uma frequência de 60 Hz.
O formato 8K, que não está disponível no mercado, corresponde a uma imagem de 4.320 linhas horizontais de 7.680 pontos cada uma, ou seja, 33 milhões de pixels, 16 vezes mais que a atual alta definição.
Este sinal de vídeo é acompanhado por um som repartido em um total de 24 canais.
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1. Tendências
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1/11 (Getty Images)
São Paulo - O
Fórum Econômico Mundial (FEM) divulgou recentemente uma lista com as 10
tecnologias emergentes que devem bombar em
2014. As previsões vão de novidades na área de gadgets a terapias que despontam no campo da saúde e indicam
tendências que têm tudo para se concretizar neste ano. A seguir, veja a lista do FEM com as 10 tecnologias que devem decolar em 2014.
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2. Computação vestível
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2/11 (Reuters)
Gadgets como Google Glass e
relógios inteligentes são os primeiros filhotes da computação vestível - segmento que deve crescer neste ano segundo o FEM. De acordo com o órgão, dispositivos dessa área normalmente são pequenos, discretos e com vários sensores. As características apontariam os principais desafios a serem superados pelos fabricantes caso queiram tornar esse tipo de tecnologia mais popular: tamanho, performance e discrição. A previsão é que, até 2016, centenas de milhões de aparelhos do tipo já estejam sendo usados ao redor do mundo.
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3. Menos telas
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3/11 (Reprodução/Sony.com.br)
Nos próximos anos, gadgets sem tela podem se tornar cada vez mais comuns. Pelo menos, é o que afirma o relatório do FEM. "A falta de espaço fornece uma clara oportunidade para dispositivos sem tela", afirma o órgão. Em vez de telas, os dispositivos passarão a projetar imagens - seja na retina ou em outras superfícies, como já acontece com alguns modelos de
filmadora.
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4. Micróbio é remédio
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4/11 (David Wacey and Derek Gertsmann/AFP)
Para cada célula humana presente em nosso corpo, há outras 10 microbianas. Ao todo, estes microorganismos correspondem a cerca 3% de nossa massa e exercem um importante papel em nossa sobrevivência.
Aos poucos, eles começam a ser vistos como ferramentas para o tratamento de doenças como a obesidade, diabetes e outras anomalias. A ideia é usá-los em substituição aos antibióticos, que destroem a flora intestinal e podem gerar complicações.
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5. Terapias com RNA
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5/11 (Getty Images)
O RNA é um tipo de molécula responsável por traduzir as informações contidas no DNA em produção de proteínas usadas no funcionamento da célula. Muitas doenças envolvem problemas nesse processo e novas terapias têm atuado diretamente no RNA para tentar resolvê-las.
A opção por intervir no RNA é menos drástica que alterações no DNA, que geralmente são permanentes e não podem ser interrompidas subitamente. Caso venham a ser dominadas, as novas técnicas poderão ser usadas para combater doenças como câncer e diabetes - entre outras.
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6. Eu quantificado
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6/11 (Connie Zhou/Google)
Em tempos de Big Data e outros tipos de armazenamento e manipulação de dados, o eu quantificado é uma tendência que parece mesmo ter vindo para ficar.
Segundo a FEM, a coleta de informações por meio de diversas produtos se intensificou nos últimos dois anos graças ao barateamento dos sensores.
Com a captação de dados facilitada, já é possível pensar no uso dessas informações em várias áreas - que vão desde o planejamento urbano a diagnósticos médicos.
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7. Homens-máquinas
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7/11 (Miguel Nicolelis/Divulgação)
Se tudo der certo, um tetraplégico vai dar o pontapé inicial da Copa do Mundo no próximo dia 12 de junho. Pelo menos, esta é a promessa do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis.
Caso se concretize, o ato será um feito no campo das interfaces entre humanos e computadores - segundo o FEM, uma das áreas que devem crescer em 2014.
"A capacidade de controlar um computador usando só o poder da mente está mais próxima do que imaginamos", afirma o órgão em seu relatório.
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8. Do limão, uma limonada
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8/11 (Stock.Xchange)
No futuro, a água potável promete ser um recurso natural extremamente valioso. Para resolver este problema, diversas alternativas têm sido pensadas - entre elas, a dessalinização.
Entretanto, o passivo ambiental gerado pelo processo preocupa os estudiosos. De acordo com o FEM, o reaproveitamento dos restos da dessalinização é uma forma de tornar o processo economicamente viável e ambientalmente menos danoso.
Da salmoura que sobra da extração do sal da água, é possível retirar substâncias valiosas - como lítio, magnésio, urânio, sódio, cálcio e potássio. Caso as tecnologias nesse sentido se desenvolvam, a água se torna um problema menos preocupante.
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9. Como guardar eletricidade?
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9/11 (REUTERS/Paulo Santos)
Como guardar eletricidade? Essa é uma pergunta que intriga especialistas. Enquanto não surge a resposta, eles se desdobram em contas para que a produção corresponda exatamente a demanda e não haja desperdício.
Entretanto, isso pode estar prestes a mudar. Criados recentemente, supercapacitores de grafeno são carregados rapidamente e têm vida útil longa - no que pode ser uma resposta a esse desafio. Além deles, outras tecnologias em desenvolvimento podem resolver o problema.
"Claramente, o armazenamento de energia terá alto valor econômico no futuro", afirma o FEM. Agora, resta saber apenas de que forma ele vai se dar.
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10. Bateria de silício
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10/11 (Divulgação/Ciclovivo)
Normalmente, celulares, laptops e outros dispositivos móveis funcionam com baterias de lítio. Elas funcionam bem neste tipo de dispositivo - mas não servem para carros elétricos, por exemplo. Aparelhos com maior consumo de energia demandam um tipo de bateria que possa acumular mais energia. E hoje, cientistas trabalham neste sentido. Um caminho pode ser trocar o grafite que há em um dos terminais das baterias por
silício, substância transmite melhor a energia. Entretanto, é preciso evitar a expansão que as partículas de silício sofrem ao entrarem em contato com o lítio. Para isso, nanofios ou nanopartículas podem ser uma solução. Caso essa tecnologia progrida, o resultado serão baterias que carregam mais rápido e que acumulam de 30% a 40% mais energia que as atuais - de acordo com o FEM.
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11. Agora, veja o que era sonho e se tornou realidade
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11/11 (Steve Bonini/Getty Images)