Tecnologia

Tuenti quer ser o Facebook dos verdadeiros amigos

Lançada na Espanha em 2006, rede social não permite que informações dos seus usuários sejam indexadas em buscas e ainda criptografa as mensagens instantâneas

App da rede social Tuenti: site não permite que informações de seus usuários sejam indexadas por ferramentas de buscas (Divulgação)

App da rede social Tuenti: site não permite que informações de seus usuários sejam indexadas por ferramentas de buscas (Divulgação)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 24 de junho de 2013 às 17h25.

São Paulo – Uma nova rede social acaba de desembarcar no Brasil: Tuenti. Lançada na Espanha em 2006, a proposta da rede social é a de ser um ambiente seguro e privado no qual usuários podem interagir com familiares e amigos mais próximos na internet.

“Queremos construir um uma ferramenta de comunicação para as pessoas que realmente importam na vida do usuário”, contou a EXAME.com Sebastian Muriel, vice-presidente de desenvolvimento corporativo do Tuenti que faz parte do portfólio da Telefônica Vivo desde 2010.

De acordo com Muriel, um problema de redes maiores, como o próprio Facebook, por exemplo, é o fato de que, atualmente, as pessoas contam com muitos amigos e que nem sempre o que circula Timelines afora é, necessariamente, de interesse do usuário. “Por isso queremos criar um site no qual o conteúdo compartilhado tenha relevância”, explicou.

Com isso em mente, a equipe liderada pelo americano Zaryn Dentzel, fundador da rede, desenvolveu uma espécie de plataforma de comunicação. Além de disponível em seu site na web, o Tuenti conta ainda com um app gratuito para dispositivos móveis.


A partir dele, os usuários podem aproveitar funções como ligações voIP e chat para se comunicarem com seus amigos. Tal qual o Facebook Messenger, é possível conversar com alguém via app e seguir o papo via o site na web.

Mas o maior destaque do Tuenti é a forma segura e privada com a qual a rede lida com as informações dos usuários, que somam mais de 15 milhões apenas na Espanha e que trocam 500 milhões de mensagens por semana. “Escondemos nossos usuários do Google”, brincou o executivo.

Ao contrário da maioria das redes sociais, o Tuenti não permite que os dados sejam indexados nas buscas e as mensagens que circulam através da rede ou app são criptografadas. “Não queremos que outras empresas ou o governo tenham controle sobre as informações que circulam no site”.

Disponível em versão Beta no Brasil, a expectativa é que o Tuenti esteja em pleno funcionamento em até dois meses. Nos aplicativos móveis, disse Muriel, a versão com Android já conta com todas as funções de comunicação.

Para iPhone, contudo, ligações voIP ainda não estão disponíveis. Além destas versões, há ainda apps para BlackBerry, Windows Phone e até Firefox OS. 

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