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Três laboratórios querem vender remédios para leucemia

Em dezembro, o laboratório Bagó, que comercializa o remédio no Brasil, anunciou que só tem estoque do L-asparaginase para seis meses de abastecimento


	Remédio: todos os anos, cerca de 3 mil pessoas, entre adultos e crianças, usam a droga no Brasil.
 (stock.XCHNG/Reprodução)

Remédio: todos os anos, cerca de 3 mil pessoas, entre adultos e crianças, usam a droga no Brasil. (stock.XCHNG/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 11h40.

Brasília - O Ministério da Saúde informou hoje (22) que pelo menos três laboratórios manifestaram interesse em assumir a venda do medicamento L-asparaginase, indicado para o tratamento da leucemia linfoide aguda. Em dezembro, o laboratório Bagó, que comercializa o remédio no Brasil, anunciou que só tem estoque para seis meses de abastecimento.

Amanhã (23), às 14h, representantes do laboratório Bagó e o secretário de Ciência e Tecnologia, Carlos Gadelha, se reúnem para que fiquem claros os motivos que levaram à interrupção do fornecimento do L-asparaginase no Brasil.

O governo deve sugerir como alternativa à situação a transferência de tecnologia ou algum tipo de parceria que facilite a retomada da comercialização do produto no país. A expectativa do ministério é que, até sexta-feira (25), haja um posicionamento sobre o assunto.

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica alertou que as taxas de cura para a leucemia linfoide aguda podem cair caso haja um desabastecimento de L-asparaginase. Dados do órgão indicam que as taxas de cura entre crianças, por exemplo, chegam a 80%, mas estão fortemente relacionadas ao uso do remédio. Todos os anos, cerca de 3 mil pessoas, entre adultos e crianças, usam a droga no Brasil.

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