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TRE-RJ quer impedir "moderno voto de cabresto"

Portaria proíbe que eleitores portem celulares em cabine de votação para evitar a captura de imagens de votos para enviar aos candidatos

Celulares em exposição

Celulares em exposição

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2012 às 08h32.

Rio de Janeiro - Uma das principais preocupações do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) é o uso do telefone celular no dia da eleição. O eleitor estará proibido de entrar na cabine de votação com o aparelho. Se entrar com o equipamento escondido e o mesário desconfiar, o eleitor terá de deixar o celular na mesa e só poderá pegá-lo após a votação juntamente com o título eleitoral. Se insistir em desobedecer a ordem do mesário, o eleitor será preso em flagrante, segundo a vice-presidenta do TRE-RJ, desembargadora Letícia Sardas.

"Nós recebemos várias denúncias de que alguns candidatos estariam distribuindo telefone celular ou fazendo com que as pessoas, por meio do aparelho com internet, entrassem na urna, fotografassem o voto e enviassem por e-mail, já saindo da urna com o voto comprometido", explicou a desembargadora.

A magistrada disse que a proibição do celular permitirá que o eleitor vote livremente. "Essa é uma garantia do eleitor. É para que ele não seja forçado a votar. Para que a gente impeça o moderno voto de cabresto."

Segundo a desembargadora Letícia Sardas, as tropas do Exército e da Marinha destacadas para dar apoio durante as eleições em sete municípios fluminenses foram recebidas com aplausos pela população. "É isso que a gente precisa mostrar. Que o povo está livre para sair de casa e votar. E acho que a presença das Forças Armadas foi o fiel da balança."

As Forças Armadas vão atuar neste domingo (7) nas cidades de Campos dos Goytacazes e Macaé, no norte fluminense; Magé, na Baixada Fluminense; São Gonçalo e Itaboraí, na região metropolitana; Cabo Frio, na Região dos Lagos; e Rio das Ostras, na Região das Baixadas Litorâneas. Os militares vão ficar dispostos no entorno dos locais de votação para combater a boca de urna.

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