O crescimento dos dados móveis será impulsionado, principalmente, pela explosão no tráfego de vídeo móvel
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2012 às 09h47.
São Paulo - O tráfego de dados móveis no Brasil aumentará 19 vezes entre 2011 e 2016, com uma taxa anual de crescimento de 79% em 2016 e volume de 0,26 Exabytes (260.268 Terabytes) por mês naquele último ano, de acordo com o levantamento Visual Networking Index (VNI) Global Mobile Data Traffic Forecas 2011-2016, da Cisco Systems.
O volume de dados móveis em 2016 no País equivaleria a 65 milhões de DVDs ao mês ou 717 milhões de mensagens de texto por segundo, um montante 24 vezes maior que toda a Internet brasileira em 2005. A velocidade média das conexões móveis deve crescer 11 vezes, atingindo 1.997 Kbps em 2016. No ano passado, a velocidade média no País era de 179 Kbps, número 127% maior que o de 2010.
O crescimento dos dados móveis será impulsionado, principalmente, pela explosão no tráfego de vídeo móvel, que deve aumentar 22 vezes no período de cinco anos, atingindo 196.946 Terabytes ao mês no final do período, com uma taxa de crescimento anual de 86%. Sozinho, vídeo será responsável por 76% do tráfego móvel no Brasil em 2016, comparado com os 63% do final de 2011.
O tráfego oriundo de smartphones aumentará 41 vezes no mesmo período, chegando a 44.151 Terabytes ao mês em 2016, com taxa de crescimento anual de 110%. Esse device responderá por 17% do tráfego total de dados em 2016, comparado aos 8% de 2011. Ao mesmo tempo, o tráfego de dados por laptops crescerá 12 vezes, atingindo 149.559 Terabytes por mês (57% do tráfego total em 2016) e o tráfego dos tablets crescerá 362 vezes, chegando a 2016 à marca de 37.313 Terabytes, taxa anual de crescimento de 225% (14% do total de dados móveis).
Já o tráfego máquina a máquina (M2M) crescerá 16 vezes entre 2011 e 2016 a uma taxa anual de 75%, atingindo 7.387 Terabytes ao mês ao final do período; enquanto o tráfego em nuvem aumentará 29 vezes e deve representar então 73% do total móvel trafegado no Brasil (em 2011 a nuvem representava 47% do tráfego de dados móveis no País.