nuvem (Solea20 / Flickr)
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2013 às 16h40.
São Paulo O tráfego global nos Data Centers das empresas deve ser logo dominado pela nuvem. Ou pelo menos é isso que aponta o terceiro Global Cloud Index, estudo anual da Cisco que visa analisar a movimentação de dados nas centrais e descobrir tendências relacionadas à computação na nuvem.
Segundo a pesquisa, os dados movimentados em cloud passarão a representar dois terços do total dos Data Centers até 2017. O crescimento no tráfego será de quase quatro vezes e meia, indo do já impressionante 1,2 zettabyte de 2012 a 5,3 zettabytes em questão de apenas cinco anos ou seja, aproximadante 69% do geral previsto de 7,7 ZB (hoje, o total é de mais ou menos 2,5 zettas).
O que é um Zettabyte? Para se ter uma ideia da quantidade de dados que a medida representa, um zettabyte é o equivalente a mais de um bilhão de terabytes. Na prática, é o suficiente para 8 trilhões de horas de streaming de vídeos em alta definição (HD) o que, de acordo com o Cisco, garante duas horas e meia de filmes diários para toda a população mundial em 2017.
O número impressionante mostra a força que a nuvem deve manter no futuro próximo. Ele foi estimado a partir das análises mensais de tráfego feitas em amostras de 40 terabytes obtidas de diferentes servidores pelo mundo, das mais ou menos 90 milhões de testes em redes e diversas outras pesquisas de mercado.
Outros dados previstos Em 2017, apenas 17% de todo o tráfego nos Data Centers será gerado por usuários acessando a nuvem para navegar na web, fazer streaming de vídeos e usar ferramentas colaborativas. É bem pouco perto dos 76% que permanecerão nas centrais, frutos de armazenamento, produção e desenvolvimento. A previsão é de que a América do Norte também mantenha o domínio do tráfego de dados na nuvem, mas seja seguida de perto pela Ásia 1,876 zettabytes, contra 1,876 dos asiáticos, muito em decorrência da manutenção do crescimento econômico da China.
Na imagem abaixo, dá para ver o crescimento estimado do tráfego de dados em Data Centers em cada ano, além do porcentual que a nuvem representará no total.