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Tomar de 3 a 4 xícaras de café por dia pode prevenir infarto

Equipe de cientistas do hospital Kangbuk Samsung, em Seul, concluiu que uma quantidade pequena de café reduz a presença de cálcio nas artérias coronárias


	Equipe de cientistas do hospital Kangbuk Samsung, em Seul, concluiu que uma quantidade pequena de café reduz a presença de cálcio nas artérias coronárias
 (Alex Silva)

Equipe de cientistas do hospital Kangbuk Samsung, em Seul, concluiu que uma quantidade pequena de café reduz a presença de cálcio nas artérias coronárias (Alex Silva)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2015 às 10h54.

Seul - Tomar de três a quatro xícaras de café por dia poderia diminuir o risco de infarto por obstrução arterial, segundo estudo realizado por cientistas sul-coreanos com a população local e publicado nesta terça-feira na revista britânica "Heart".

A equipe de cientistas do hospital Kangbuk Samsung, em Seul, concluiu que uma quantidade pequena de café reduz a presença de cálcio nas artérias coronárias, elemento considerado responsável pela aterosclerose.

Os pesquisadores afirmaram, no entanto, que são necessárias novas pesquisas para confirmar o estudo e encontrar uma explicação biológica para os supostos efeitos do café para prevenir a obstrução das artérias.

A pesquisa foi feita com mais de 25 mil homens e mulheres sul-coreanos, com idade média de 21 anos e que não tinham sintomas de doenças cardiovasculares.

A aterosclerose, que consiste na acumulação de lipídios na parede vascular, pode causar o estreitamento e endurecimento das artérias, o que forma perigosos coágulos de sangue capazes de desencadear um derrame cerebral ou infarto.

De acordo com o estudo, a média de cálcio nas artérias das pessoas que ingerem de três a quatro xícaras de café por dia é 10% menor em relação àquelas que tomam de uma ou até três xícaras, e quase 20% menor se comparada aos que bebem menos de uma.

"As evidências sugerem que o consumo de café poderia manter uma relação inversa ao risco de doenças cardiovasculares", de acordo com as conclusões do relatório divulgado pela "Heart".

Os especialistas advertiram, no entanto, que o estudo foi feito na Coreia do Sul, país com uma dieta diferenciada, e por isso os resultados poderiam não ser os mesmos se realizados em outros lugares do mundo.

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