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"Tinder do emprego" ajuda candidatos a encontrar vagas

Startup cearense Goowit desenvolve plataforma digital que ajuda desempregados a darem "match" com empresas que estão contratando

Desemprego no Brasil: startup de Fortaleza desenvolve rede social para ajudar indivíduos a voltarem para o mercado de trabalho (Goowit/Reprodução)

Desemprego no Brasil: startup de Fortaleza desenvolve rede social para ajudar indivíduos a voltarem para o mercado de trabalho (Goowit/Reprodução)

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Maria Eduarda Cury

Publicado em 25 de novembro de 2019 às 14h08.

Última atualização em 25 de novembro de 2019 às 14h21.

São Paulo - Com o auxílio da internet, o número de indivíduos desempregados no país pode diminuir consideravelmente - é essa a ideia que a rede social brasileira Goowit está promovendo. A partir da combinação de desempregados com vagas de empresas que estão contratando funcionários, a plataforma virtual deve facilitar a recolocação profissional no Brasil.

Fundada em Fortaleza, no Ceará, a startup Goowit, que leva o mesmo nome de sua rede social, promete aumentar em 30% a permanência dos brasileiros em seus respectivos empregos, além de reduzir o tempo de contratação de 45 dias para 7 dias. A ideia da startup surgiu diante dos números positivos em relação aos novos empregos: a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que cerca de 91 mil trabalhadores temporários serão empregados durante as festas de fim de ano - concentrando 22,6 mil em São Paulo, 10 mil em Minas Gerais, 9,4 no Rio de Janeiro e 7,6 mil no Rio Grande do Sul.

Durante o Natal, que é considerada uma das principais datas comemorativas para o mercado, cerca de 35,9 bilhões de reais serão arrecadados pelo varejo. A Goowit chega em um momento onde a inteligência artificial também pode auxiliar os empregos: cada candidato tem seu perfil mapeado por meio de um algoritmo de inteligência artificial para facilitar a combinação e procura por parte da empresa. A partir de um investimento de 1,4 milhão de reais e parcerias com plataformas como a rede social profissional Linkedin, a plataforma deve faturar 1 bilhão de reais até 2022.

Para os usuários que estiverem a procura de emprego, o acesso será gratuito, e o site da rede social se manterá pelo pagamento de mensalidades por parte das empresas interessadas em contratar profissionais. Entre os diversos auxílios que serão disponibilizados para os usuários, estão a mentoria de carreira por inteligência artificial e vagas que combinem com o perfil, além de uma trilha de aprendizagem com base nas competências individuais - guiada pelo Mentor Vocacional virtual chamado Sherppy.

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